A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) solicitou ao Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTRBH) e Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais (MPT-MG) na tarde desta sexta-feira (16) que seja cumprindo escala mínima de funcionamento do serviço de transporte coletivo.
Segundo a CDL/BH, a paralisação dos motoristas de ônibus da capital mineira afetará o transporte de um milhão de passageiros em Belo Horizonte e na Região Metropolitana, além de trazer prejuízos ao setor de comércio.
A entidade ainda lembrou que este é o segundo indicativo de greve em menos de 30 dias. O primeiro, no dia 26 de dezembro do ano passado, foi frustrado por uma determinação do Tribunal de Justiça que exigiu uma reunião de conciliação com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH).
“Sabemos o quanto o direito à greve é legítimo. Todos os trabalhadores têm o direito de reivindicar melhores condições salariais e de trabalho. Contudo, os passageiros e a principal atividade econômica da cidade não podem ser prejudicados por ações de terceiros”, afirmou o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
O portal Por Dentro de Minas pediu um posicionamento da Prefeitura de Belo Horizonte e o Setra-BH e ainda aguarda retorno.
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