Greve do metrô de Belo Horizonte completa 30 dias

A greve do metrô de Belo Horizonte completou 30 dias nesta terça-feira (19). Os metroviários realizam durante a manhã uma manifestação na sede da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, no bairro Colégio Batista, Região Leste da capital.

Segundo os metroviários, a greve por tempo indeterminado acontece devido a falta de dialogo com o governo. Eles são contra a privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o que pode levar à demissão de cerca de 1,5 mil empregados.

Com a greve do metrô em de Belo Horizonte, as composições está operando apenas das 10h às 17h, fora dos horários de pico. A categoria descumpre a decisão do Tribunal Regional do Trabalho para o funcionamento nos horários de pico de 5h30 às 10h e 16h30 às 20h.

70 mil usuários prejudicados

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em um balanço divulgado nesta terça-feira (19) mostra que apenas 33.267 pessoas embarcaram no metrô na última segunda-feira (18) – em média cerca de 100 mil usuário utilizam o serviço.

A CBTU afirmou que solicitou ao Tribunal Regional do Trabalho aumento na multa diária, mas foi negada pelo desembargador César Pereira da Silva Machado Junior. A categoria descumpre a decisão do TRT para o funcionamento nos horários de pico de 5h30 às 10h e 16h30 às 20h que impôs uma multa diária de R$30 mil, segue sendo cobrada da categoria.

Greve

Os metroviários de Belo Horizonte decidiram pela greve no último dia 16 de março, por falta de negociação do governo federal com a categoria sobre o processo de privatização da Superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte conduzido pelos Ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional. Atualmente o Metrô de BH tem mais de 1.500 empregados que atuam no sistema.

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