Muitas pessoas não sabem, mas há diferentes tipos de alopécias, aquelas famosas e temidas calvícies, que atingem homens e mulheres em todo o mundo. As mais comuns são Alopécia Areata, caracterizada pela queda repentina e pontual de cabelo; a Alopécia Androgenética, de origem genética e hereditária; Alopécia difusa ou Eflúvio Telógeno Crônico, quando há perda aguda e progressiva do cabelo após doenças crônicas, traumas, estresse emocional, parto no caso das mulheres, e a Alopécia Cicatricial, caracterizada por causar estrago irreversível ao couro cabeludo, é desencadeada por alopécias infecciosas, tumores e produtos químicos.
”Para cada tipo de alopécia há um tratamento específico e diferente. É fundamental fechar um diagnóstico correto para começarmos com o tratamento o quanto antes”, explica a médica tricologista Cristiane Câmara Alves. Segundo ela, hoje, é possível fazer um diagnóstico mais preciso das doenças do couro cabeludo por meio da tricoscopia digital. ”Além de exames clínicos, que avaliam a olho nu o couro cabeludo, com o microscópico digital conseguimos ter uma visualização ampliada do couro cabeludo, dos ostios foliculares e das hastes dos pelos”.
Os tratamentos para os diferentes tipos de calvície, que atinge no Brasil 42 milhões de pessoas, segundo dados da Sociedade Brasileira para Estudo do Cabelo (SBEC), podem variar entre o uso de medicamentos orais, tópicos e até um possível transplante capilar.
TÉCNICA FUE DE TRANSPLANTE CAPILAR
A técnica mais moderna e eficaz para transplante capilar, é a FUE – que quer dizer Extração de Unidades Foliculares. Essa é a técnica de transplante capilar mais utilizada e indicada por especialistas. Ao contrário da técnica convencional, chamada de FUT, que consiste na retirada de uma parte do couro cabeludo, na FUE, as unidades foliculares são retiradas uma a uma da região doadora (na parte posterior do couro cabeludo) do próprio paciente para ser enxertado, fio a fio, nas áreas afetadas. Ou seja, com a técnica FUE, não há cortes, nem cicatrizes aparentes.
De acordo com a Dra. Cristiane, com a técnica FUE, em menos de sete dias percebe-se a cicatrização total da área transplantada. ”O pós-operatório é bem mais tranquilo e quase indolor. E o melhor é que podem fazer o transplante homens, mulheres e até crianças”. Ausência de dor, pressão e dormência na cabeça durante o pós-operatório, menor tempo de cicatrização da área doadora e retorno mais rápido para as atividades do dia a dia são algumas das vantagens do transplante capilar. ”É importante lembrar que o implante também pode ser feito nas sobrancelhas, cílios e barba.”
Fonte: Cristiane Câmara Alves (CRM 50504) é médica graduada pela Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), concluiu também o curso de Transplante Capilar no Instituto Bauman Medical Group, P.A, nos Estados Unidos. Atualmente, Dra. Cristiane atende seus pacientes na Clínica Pampulha (CRM 0009113 – MG), onde exerce ainda o cargo de diretora clínica, ao lado do responsável técnico pela instituição, Dr. Júlio César Alves (CRM 13337 | RQE 40860).
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