A Polícia Civil (PC) informou durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (13) que mais um lote da cerveja Belorizontina, da Backer, está contaminado por dietilenoglicol e monoetilenoglicol.
Segundo a Polícia Civil, as duas são utilizadas como anticongelantes em serpentinas de indústrias cervejeiras, sendo que a monoetilenoglicol é considerado menos tóxico. A Backer nega utilizar o dietilenoglicol em sua linha de produção.
A Polícia Civil afirmou que um ex-funcionário é investigado por participou de suposta sabotagem na contaminação da cerveja. Ele no fim do ano passado, ameaçou um supervisor da cervejaria que chegou a registrar boletim de ocorrência de contra o ex-trabalhador.
Além disto, foi confirmado que o número de pessoas supostamente intoxicadas pela bebida contaminada subiu para 11.
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Mais um lote contaminado
Os laudos concluídos nos últimos dias apontaram que mais um lote foi identificado com a presença de dietilenoglicol e monoetilenoglicol, além dos dois já informado, há um terceiro lote da cerveja Belorizontina que teria se tornado tóxico. São os seguintes: L1 1348, L2 1348 e L2 1354.
A garrafa do terceiro lote com a presença das duas substâncias, foi encontrados nas instalações da fábrica da Backer pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na última sexta-feira (10) – data em que o órgão decretou o fechamento momentâneo da cervejaria.
A reportagem da Por Dentro de Minas não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da Backer.