TV Digital
Saiba como fazer a instalação e sintonizar a TV Digital
Cronograma prevê que o sinal seja desligado no dia 8 de novembro em BH e Região.
Em breve os moradores de Belo Horizonte e região Metropolítica só poderá assistirá a tv através do sinal digital. Para ter acesso é necessário alguns equipamentos para as televisões mais antigas, o melhor é que não haverá mais ruídos e “fantasma” além também de ser gratuito.
SAIBA MAIS
Glossário de termos da TV Digital
Saiba o que é a TV Digital?
Para as televisões mais modernas que possui o cobertura digital, é necessário apenas uma antena de UHF ligada ao televisor com conversor integrado ou com um conversor externo.
Caso a televisão seja mais antiga, por exemplo de tubos, além da antena UHF que será ligado será necessário o conversor externo que receberá a antena e com os cabos AV conecte no conversor e na televisão. Depois é só buscar os canais, fazendo a sintonização.
Além de Belo Horizonte, as cidades de Araçaí, Baldim, Betim, Brumadinho, Cachoeira da Prata, Caeté, Capim Branco, Confins, Contagem, Esmeraldas, Florestal, Fortuna de Minas, Funilândia, Ibirité, Igarapé, Inhaúma, Itaúna, Jequitibá, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, São José da Varginha, Sarzedo, Sete Lagoas, Taquaraçu de Minas e Vespasiano só poderá assistir a TV pelo sinal Digital.
TV Digital
Faltam 15 dias para o desligamento do sinal analógico de TV em Belo Horizonte e região
Quem não estiver preparado para receber o sinal digital até o dia 08 de novembro ficará sem ver TV aberta.
No próximo dia 08 de novembro o sinal analógico de televisão será desligado na capital mineira e em outras 38 cidades da região. Após essa data, a programação dos canais abertos será transmitida apenas pelo sinal digital. Para continuar assistindo à programação, todas as residências dessas localidades precisam estar com o aparelho de televisão preparado com conversor, que pode ser embutido na TV ou externo, além de uma antena digital. Os equipamentos podem ser encontrados no varejo local e são de fácil instalação. Quem não estiver preparado para receber o sinal digital nos próximos 15 dias ficará sem ver TV.
As famílias inscritas em programas sociais do Governo Federal devem verificar se têm direito a receber um dos mais de 470 mil kits gratuitos, com antena digital e conversor e controle remoto. A população deve acessar o site sejadigital.com.br/kit ou ligar gratuitamente para o número 147 com o NIS (Número de Identificação Social) em mãos. Se o nome estiver na lista, é só escolher o dia, horário e local para retirar os equipamentos que permitem que televisores antigos tenham acesso ao sinal digital.
Para tirar dúvidas, além desses canais, a população pode visitar um CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e procurar pelo ponto de apoio da Seja Digital. Além de Belo Horizonte, o sinal analógico de TV será desligado em outros 38 municípios da região: Araçaí, Baldim, Betim, Brumadinho, Cachoeira da Prata, Caeté, Capim Branco, Confins, Contagem, Esmeraldas, Florestal, Fortuna de Minas, Funilândia, Ibirité, Igarapé, Inhaúma, Itaúna, Jequitibá, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Prudente de Moraes, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, São José da Varginha, Sarzedo, Sete Lagoas, Taquaraçu de Minas e Vespasiano.
Sobre a Seja Digital
A Seja Digital (EAD – Entidade Administradora da Digitalização de Canais TV e RTV) é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o sinal digital da televisão no Brasil. Criada por determinação da Anatel, tem como missão garantir que a população tenha acesso à TV Digital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social e distribuindo kits para TV digital para as famílias cadastradas em programas sociais do Governo Federal. Também tem como objetivos aferir a adoção do sinal de TV digital, remanejar os canais nas frequências e garantir a convivência sem interferência dos sinais da TV e 4G após o desligamento do sinal analógico. Esse processo teve início em abril de 2015 e, de acordo com cronograma definido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, mais de 1300 municípios terão o sinal analógico desligado até 2018.
TV Digital
Caravana da TV Digital chega a Ribeirão das Neves e Pedro Leopoldo neste fim de semana
Ação itinerante leva informações para a população sobre o desligamento do sinal analógico de TV e faz agendamento para que as famílias inscritas nos programas sociais do Governo Federal possam retirar seus kits gratuitos.


Caravana Seja Digital – Foto: Divulgação/Seja Digital
O sinal analógico de TV será desligado na capital mineira e em outros 38 municípios do estado de Minas Gerais em 08 de novembro. A Seja Digital, entidade não governamental e sem fins lucrativos responsável por operacionalizar o processo de migração do sinal analógico de TV para o digital, intensifica suas ações para levar até a população informações sobre o processo.
Neste fim de semana a entidade, em parceria com a ONG Programando o Futuro, realiza a Caravana da TV Digital. No sábado, Ribeirão das Neves receberá, das 9h às 13h, o ônibus adaptado para se tornar uma sala de aula volante, onde são apresentadas informações sobre o desligamento do sinal analógico de televisão. No domingo, das 9h às 13h, a ação chega na Praça Teodoro, em Pedro Leopoldo.
Nas Caravanas da TV Digital, as famílias inscritas nos programas sociais do Governo Federal podem fazer o agendamento para retirada de kits gratuitos, basta ter em mãos o NIS (Número de Identificação Social). O kit gratuito é composto por uma antena digital e um conversor com controle remoto.
Outra atividade importante na Caravana é a oficina Sintonize-se, que orienta a comunidade a fazer a busca de canais de TV, bem como instalar o conversor e a antena digital. “Na Caravana, a população poderá tirar todas as dúvidas sobre a mudança e também efetuar o agendamento para retirada dos kits gratuitos”, explica a gerente regional da Seja Digital, Deisy Feitosa. Mais de 470 mil kits gratuitos estão disponíveis na região para serem distribuídos às famílias inscritas em programas sociais do Governo Federal.
Serviço:
Caravana da TV Digital
Data: Sábado (14 de outubro)
Horário: Das 9h às 13h
Cidade: Ribeirão das Neves
Local: Rua Helena Sapori Fabula, próximo à Drogaria Veneza e ao Supermercado EPA
Data: Domingo (15 de outubro)
Horário: Das 9h às 13h
Cidade: Pedro Leopoldo
Local: Praça Teodoro, Bairro Felipe Cláudio
Sobre a Seja Digital
A Seja Digital (EAD – Entidade Administradora da Digitalização de Canais TV e RTV) é uma instituição não-governamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o sinal digital da televisão no Brasil. Criada por determinação da Anatel, tem como missão garantir que a população tenha acesso à TV Digital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social e distribuindo kits para TV digital para as famílias cadastradas em programas sociais do Governo Federal. Também tem como objetivos aferir a adoção do sinal de TV digital, remanejar os canais nas frequências e garantir a convivência sem interferência dos sinais da TV e 4G após o desligamento do sinal analógico. Esse processo teve início em abril de 2015 e, de acordo com cronograma definido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, mais de 1300 municípios terão o sinal analógico desligado até 2018.
Sobre a Programando o Futuro
Organização Não Governamental que atua com o objetivo de fortalecer as iniciativas da sociedade civil por meio do incentivo ao uso apropriado das tecnologias da informação e comunicação. Os projetos desenvolvidos pela Programando o Futuro estão focados em quarto eixos: inclusão digital para o desenvolvimento local, qualificação para o mundo do trabalho, fortalecimento das redes e tecnologias de apoio à sociedade civil e reaplicação e estímulo à utilização de tecnologias sociais e conhecimentos livres.
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Glossário de termos da TV Digital
Entenda os novos termos e expressões no glossário da TV Digital.
No glossário, você fica por dentro de todos os termos que começam a surgir com a chegada da TV Digital. Faça a sua pesquisa (utilize CTRL+F para localizar mais rápido) :
16×9
Ao contrário das TVs atuais, nas quais as telas têm a proporção de 4×3, o display da TV Digital tem a proporção de 16×9, mais ampla, mais larga, mais confortável e proporcional à vista humana. Se dividirmos a medida da largura da tela pela medida da altura, teremos a relação de aspecto. A proporção de 16×9 é similar à das telas de cinema.
3G
Tecnologia de transmissão de dados em alta velocidade, para internet móvel via operadora de celular.
4×3
Proporção de tela das TVs atuais (analógicas), que estamos acostumados. Para cada quatro partes na largura, temos três partes de altura.
ABERT
Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) é uma associação criada pelo setor privado para defender os interesses das empresas de radiodifusão do Brasil.
Anatel
A Agência Nacional de Telecomunicações, criada em 1997, é a agência reguladora dos serviços de telecomunicações, incluído o serviço de radiodifusão.
Canal virtual
É a função que dispensa a necessidade de decorar novos números dos canais digitais uma vez que estes serão os mesmos existentes nos canais analógicos. Os números dos canais, tanto em VHF quanto em UHF, podem variar de acordo com a região do país. Sendo assim, a função de canal virtual permite que a numeração dos canais locais seja informada ao telespectador de forma automática.
Codec
É o acrônimo de Codificador/Decodificador (Coder/Decoder), dispositivo de hardware ou software que codifica/decodifica sinais analógicos em sinais digitalizados.
Compressão
É um método eletrônico para redução do número de bits exigidos para armazenar ou transmitir dados dentro de um determinado tempo ou espaço definido. A indústria de vídeo utiliza diversos métodos de compressão, porém o método adotado pelo Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD) é o MPEG-4. Para a compressão de áudio, o método de compressão adotado é o AAC (Advanced Audio Coding).
Conexões multimídia
São as conexões por meio das interfaces USB, Firewire e Ethernet. São utilizadas de diversas formas, como por exemplo na atualização de versão do conversor, visualização de fotos no televisor, instalação de aplicações interativas via USB, transferência de vídeos e imagens via Firewire e conexão aos dispositivos para o canal de interatividade através da porta Ethernet.
Conversor digital
É o componente que converte o sinal da TV digital para exibição das imagens no televisor, conhecido em inglês como “set-top box”. O conversor pode ser vendido separadamente ou estar incorporado (integrado) ao televisor. Também pode oferecer diversos tipos de saídas, dentre as quais: HDMI, Vídeo Componente, S-Video ou Vídeo Composto, além de saídas de áudio analógicas e digitais.
Definição
É o nível de detalhamento que a imagem pode possuir, esta é medida em número de linhas horizontais, padronizada no sistema ISDB-T em 480, 720 e 1080 linhas.
Definição do aparelho de televisão
É o menor elemento de imagem (detalhe mais fino) que o televisor ou monitor de TV foi projetado para exibir. Resolução é a quantidade desses elementos nas direções vertical e horizontal do televisor e/ou monitor. Quando se diz que o televisor é Full HD 1920 x 1080, significa que ele pode mostrar 1920 pixels na direção horizontal e 1080 na vertical, dando um total de 2.073.600 (1920×1080) pixels em toda tela. Caso a definição do sinal recebido seja diferente (maior ou menor) do que a definição nativa do televisor/monitor de TV, este será ajustado automaticamente para a sua definição nativa. No nosso SBTVD a resolução na direção vertical está padronizada em 480, 720 e 1080 linhas.
Dolby digital
É um formato de compressão de dados de áudio que permite armazenar áudio em múltiplos canais independentes. O Dolby Digital 5.1 é o mais comum e define o sistema Surround típico, formado por cinco caixas acústicas, sendo uma caixa central, das caixas frontais e duas caixas traseiras, além do subwoofer.
Downconvert
Quando um televisor recebe um sinal cuja definição é superior à sua, o equipamento é ajustado automaticamente, reduzindo a definição original do sinal.
DTS
É a sigla de “Digital Theater Systems”. É uma família de formatos de áudio em múltiplos canais, isto é, fontes de sons independentes entre si. O formato permite a reprodução de áudio Surround e pode ser utilizado em cinemas ou aplicações caseiras, como DVDs, por exemplo
DTV
Site oficial da tv digital terrestre brasileira.
DVI
É a sigla de “Digital Visual Interface”. É um padrão de interface de vídeo criado para melhorar a qualidade dos dispositivos de vídeos digitais, como monitores LCD e projetores digitais. Esse padrão foi criado por um consórcio de indústrias, o Digital Display Working Group (DDWG). Inicialmente, o padrão foi projetado para transportar dados digitais não comprimidos para o vídeo. Ele é parcialmente compatível com o padrão High-Definition Multimedia Interface (HDMI) no modo digital (DVI-D).
Entrada RF
A entrada RF (radiofrequência) é utilizada para a conexão da antena, interna ou externa, que permitirá a recepção do sinal de TV digital.
EPG
É a sigla de “Electronic Program Guide”, funcionalidade que os conversores digitais e os televisores integrados podem possuir e que permite aos telespectadores a visualização das informações sobre os programas nos canais de TV digital.
Espectro de frequência
É o intervalo de todas as frequências de VHF, UHF e SHF. A sua divisão geralmente segue acordos internacionais, que determinam que tipos de serviços serão utilizados em quais canais. No Brasil seu uso é regulado pela Anatel.
Formatos de compressão de áudio
Os formatos de compressão de áudio na TV digital são: MPEG-4 AAC LC multicanal 5.1 e níveis inferiores, MPEG-4 HE-AAC estéreo.
Formatos de compressão de vídeo
O formato de compressão de vídeo no SBTVD é o H.264, também conhecido como MPEG-4 part 10.
Fórum SBTVD
Os associados do Fórum SBTVD são membros da radiodifusão, fabricantes de equipamentos de recepção, de transmissão e indústrias de software. Esses membros representam mais de 80% do setor.
Frequência
As ondas eletromagnéticas transmitem muitos tipos de sinais, entre eles o sinal de televisão. Estas ondas se propagam oscilando e a freqüência em que elas oscilam é uma de suas principais características. A frequência é quantificada pela unidade Hertz (Hz), que significa ciclos por segundo.
Full-seg
É a tecnologia de transmissão digital de TV para aparelhos fixos com áudio, vídeo e dados. Esta tecnologia possibilita que seja transmitido um sinal Full HD e áudio com até seis canais. Este tipo de receptor é capaz de receber e decodificar sinais de televisão digital terrestre de alta definição e, a critério do fabricante, também receber e decodificar informações aplicadas aos serviços direcionados aos receptores portáteis, definidos como 1-Seg.
H.264
O H.264 é um padrão para compressão de vídeo, também conhecido como MPEG-4 Part 10 ou AVC (Advanced Video Coding) e adotado pelo SBTVD. O padrão foi desenvolvido pelo órgão mundial de telecomunicações chamado ITU-T Video Coding Experts Group (VCEG) em conjunto com a ISO/IEC MPEG, que formaram uma parceria conhecida por Joint Video Team (JVT). A versão final deste padrão foi formalmente denominada de ISO/IEC 14496-10.
HDMI
É a sigla de “High Definition Multimedia Interface” ou, em uma tradução livre, “Interface Multimídia para Alta Definição”. É um tipo de conexão para reprodução de áudio visual, com tecnologia que permite juntar as informações digitais de imagem e som para serem transmitidas sem perda de dados. É a melhor solução no caso de alta definição.
HDTV
É a sigla de “High Definition Television”. É um sistema de transmissão televisiva com uma resolução de tela significativamente superior ao dos formatos tradicionais (NTSC, SECAM, PAL). Com exceção de formatos analógicos adotados na Europa e no Japão, o HDTV é transmitido digitalmente e por isso sua implementação geralmente coincide com a introdução da televisão digital. Apesar de vários padrões de televisão de alta definição terem sido propostos ou implementados, os padrões HDTV atuais são definidos pelo ITU-R BT.709 como 1080i (interlaced), 1080p (progressive), utilizando uma proporção de tela de 16:9. O termo “alta definição” pode se referir à própria especificação da resolução ou, mais genericamente, ao meio (ou mídia) capaz de tal definição, como filme fotográfico ou o próprio aparelho de televisão.
Interlaced scan (i)
Em português significa Imagem Entrelaçada. Embora as imagens que vemos nos televisores aparentem estar preenchendo toda a tela de uma só vez, estas são formadas em linhas. A imagem é chamada de entrelaçada porque são exibidas primeiramente todas as linhas impares, como 1,3,5,7 etc, e, somente após o preenchimento de toda a tela com essas linhas, é que é iniciada a reprodução das linhas pares, 2,4,6,8 etc. A grande maioria dos televisores de cinescópio disponíveis no mercado utiliza esta tecnologia.
ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting – Terrestrial)
É a sigla da tecnologia adotada pelo Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD). Foi desenvolvido no Japão e o Brasil adotou o padrão com algumas alterações, criando o ISDB-Tb.
Letter box
É o método que permite apresentar imagens widescreen em um televisor padrão com relação de aspecto 4:3. Com o intuito de preservar a relação de aspecto original do conteúdo de vídeo, a imagem é redefinida no televisor sem que seja inserida nenhuma distorção. Assim, é possível que a imagem se ajuste horizontalmente ao monitor. Porém, uma vez que esta imagem não preencher verticalmente toda a tela, barras horizontais são utilizadas acima e abaixo de forma a preencher o espaço não utilizado.
Luminância
É uma medida da intensidade de uma fonte de luz, também utilizada como sinônimo de brilho.< Modulação
É um processo de empacotamento da informação. Quando se faz uma transmissão, o sinal pode sofrer uma série de interferências e degradações. A modulação é responsável pela “proteção” do sinal, de modo que a informação originalmente transmitida possa ser reconstituída da maneira mais fiel possível.
MPEG
É uma família de softwares para comprimir áudio e vídeo. Basicamente, o MPEG-1 é para vídeo conferência. O MPEG-2 foi desenvolvido para TV profissional em definição padrão (SD). O MPEG-3 seria usado para TV de alta definição, mas como demorou a chegar ele foi utilizado em áudio, e surgiu o MP-3, que hoje já evoluiu para números maiores. Quando veio a TV digital com a alta definição, o MPEG-4 surgiu, porque havia a necessidade de uma compressão maior.
Multi-programação
É a possibilidade de o telespectador ter acesso a mais de um programa de televisão no mesmo canal.
NTSC
É a sigla de “National Television Standards Committee” e é o sistema padrão de cores utilizado para televisão nos Estados Unidos.
OFDM
É a sigla de “Orthogonal Frequency Division Multiplexing”. É um sistema de modulação utilizado pelo SBTVD no qual o canal de 6 MHz designado para TV digital é dividido em milhares de portadoras ortogonais entre si. Sua principal vantagem é a robustez ao ruído causado por interferências de multi-percurso.
PAL-M
É a sigla de “Phase Alternate Line”. É o sistema analógico de televisão em cores utilizado pelo Brasil. O PAL-M foi a solução encontrada na época da adoção do sistema de cor para que, desta forma, as transmissões em cores pudessem ser recebidas pelos aparelhos em preto e branco sem a necessidade de adaptadores, e vice-versa. Atualmente, a maioria dos monitores e televisores faz a detecção automática do tipo de sistema de vídeo (PAL ou NTSC).
Pillar box
São barras laterais utilizadas como recurso para que imagens com relação de aspecto 4:3 possam ser exibidas em um televisor cuja relação de aspecto de tela seja 16:9 (também chamadas de widescreen). Com o intuito de preservar a relação de aspecto original do conteúdo de vídeo, a imagem é redefinida no televisor sem que seja inserida nenhuma distorção da mesma. Assim, é possível que ela fique ajustada na altura do monitor. Porém, uma vez que esta imagem não irá preencher horizontalmente toda a tela, as barras laterais são utilizadas do lado esquerdo e direito da imagem de forma a preencher o espaço lateral não utilizado.
Pixel
É a aglutinação de “picture element”, sendo que a palavra “picture” é abreviada para pix. O pixel é o menor ponto em uma imagem, possui 3 pontos de cores conhecido como RGB (Red, Green e Blue, ou vermelho, verde e azul) e assim consegue reproduzir 256 tonalidades de cores (equivalente a 8 bits), a combinação de muitos pixels gera uma imagem e quanto maior a quantidade de pixels, mais definida é a imagem. O pixel está diretamente ligado à definição, quando falamos 1024 x 768, nada mais é do que o número horizontal de pixels versus o número vertical deles em uma linha perpendicular à altura da tela.
Progressive Scan
Em português significa “Imagem Progressiva”. É um sistema de processamento de sinal utilizado por alguns televisores ou geradores de imagem. Nesse caso, ao contrário do sistema entrelaçado, cada quadro de imagem é formado sequencialmente, gerando melhoria considerável na qualidade subjetiva da imagem. Grande parte dos aparelhos de TV de LCD e Plasma já incorpora esta tecnologia.
Relação de aspecto
A relação de aspecto define a relação entre a largura e a altura da imagem apresentada na tela dos televisores, cinemas, dispositivos portáteis e móveis. A relação de aspecto padronizada para o sistema de televisão analógico brasileiro é de 4:3, ou seja, quatro unidades na largura por três unidades na altura. Essa proporção foi escolhida durante os primeiros anos da televisão, quando a maioria dos filmes utilizava este formato. O SBTVD utiliza a inovadora proporção 16:9, também conhecida como widescreen. A proporção 4:3 continua mantida para exibição de mídias anteriores.
Seja Digital
A Seja Digital (EAD – Entidade Administradora da Digitalização de Canais TV e RTV) é uma instituição não-governamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o sinal digital da televisão no Brasil. Criada por determinação da Anatel, tem como missão garantir que a população tenha acesso à TV Digital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social e distribuindo kits para TV digital para as famílias cadastradas em programas sociais do Governo Federal. Também tem como objetivos aferir a adoção do sinal de TV digital, remanejar os canais nas frequências e garantir a convivência sem interferência dos sinais da TV e 4G após o desligamento do sinal analógico. Esse processo teve início em abril de 2015 e, de acordo com cronograma definido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, mais de 1300 municípios terão o sinal analógico desligado até 2018.
S-Video
Significa “Separated Video”. Esse sistema oferece melhor qualidade (subjetiva na primeira geração) de imagem do que vídeo composto. São três fios usados que percorrem o interior de um único cabo: um para transmitir a imagem em preto e branco, outro para transmitir as informações de cor e um terceiro, que é o terra. Esse formato é inferior ao Vídeo Componente (Component Video).
Taxa de bits
É a quantidade de bits por segundo transmitida ou recebida por um determinado equipamento. No mundo digital, a informação é transmitida por meio de bits, portanto quanto maior a taxa de bits melhor a qualidade de áudio e vídeo.
Taxa de contraste
Quanto maior a taxa de contraste de um televisor, maior é a capacidade do equipamento de exibir as graduações de cores. A taxa de contraste determina a quantidade de graduações existentes do branco até o preto em uma imagem. Quanto mais contraste tiver o televisor, melhor será a imagem.
Televisor Analógico
É todo televisor que possui um sintonizador interno que permita receber as transmissões analógicas, mas não recebe transmissões digitais, necessitando, para isso, de um conversor (set-top box).
Televisor Digital
É todo televisor que possui um sintonizador interno que permita receber as transmissões digitais sem necessidade de um conversor (set-top box). Esse televisor pode receber também transmissões analógicas.
Televisor HDTV (High Definition TV – TV de Alta Definição)
São os televisores capazes de reproduzir imagens com definição de 720 ou 1.080 linhas horizontais. Os modelos cuja definição nativa é de 1.080 linhas, se possuírem a função “progressive scan”, que podem exibir imagens com 1.080 linhas de definição horizontal progressiva (1080p), são conhecidos como Full HD. Quando utilizados em fontes de sinal 1.080i (ex: transmissões em HD) ou 1.080p (ex: DVD de alta definição), estes televisores podem exibir a melhor definição disponível em alta definição.
Televisor ISDB Integrado (Conversor digital integrado)
Independente de sua tecnologia (CRT, Plasma, LCD ou Projeção), é o televisor que possui o conversor digital integrado. Isso significa que estes aparelhos podem receber sinais de TV digital no padrão SBTVD, diretamente da antena, sem a necessidade de um conversor para converter o sinal.
Televisor SDTV (Standard Definition TV)
São os televisores que têm definição nativa de 480 linhas horizontais. A maior parte dos televisores presentes no mercado pode reproduzir sinais com 480 linhas entrelaçadas (480i). Com a transmissão digital a qualidade de imagem desses televisores será a mesma que apresentam quando conectados a um DVD. Quando possui a função “progressive scan” esses televisores podem reproduzir 480 linhas progressivas (480p) gerando uma imagem ainda melhor. O conceito SDTV tem relação com a qualidade de imagem e não com o fato do produto ser digital ou analógico. Um produto SDTV pode ter um sintonizador digital.
Televisor “HD Ready”
É o televisor que possui sintonizador analógico, mas é capaz de reproduzir imagens com definição de 720 ou 1080 linhas horizontais.
Tensão de alimentação
A tensão de alimentação necessária para o correto funcionamento do televisor integrado ou do conversor digital no país é 100/220 Volts – 60Hz.
Transmissão terrestre
Transmitidos por ondas de radiofreqüência, os sinais, analógicos ou digitais, são transmitidos pelo ar a partir de antenas terrestres e necessitam de antenas e receptores apropriados para a sua recepção.
TV aberta
É um sistema que emite livremente, sem encargos e taxas, sinais de TV com conteúdo áudiovisual, bastando simplesmente que os usuários tenham um receptor de TV, com antena adequada, para que tenham acesso à esse conteúdo.
TV Analógica – transmissão (sinal aberto)
É o sinal de TV terrestre que varia continuamente no tempo para representar as imagens e os sons. É semelhante ao cinema de película e a fotografia analógica que usa filme. A principal desvantagem da tecnologia analógica é o ruído que degrada a qualidade da imagem e do som. É comum ocorrer perda da qualidade no processo de transmissão/recepção, ocasionando ruídos e interferências na imagem recebida.
TV de Plasma
No painel de plasma encontramos pequeninas células que contêm uma mistura de gazes. Quando uma corrente elétrica passa por essas células excita o gás que passa para o estado plasma e gera luz.
TV de tubo (CRT)
CRT é um acrônimo para a expressão inglesa “Cathode Ray Tube” ou em português “Tubo de Raios Catódicos”, também conhecido como cinescópio. Dentro do aparelho de TV existe esse tubo de raios catódicos onde se encontram duas placas, uma positiva e outra negativa. Quando a tensão entre essas duas placas é muito alta gera elétrons e quando esses atingem a placa positiva, a diferença de energia gera um feixe de luz que atravessa o tubo e para na parte de trás do vidro da televisão, formando a imagem.
TV Interativa
A televisão interativa é uma forma de televisão onde a participação do usuário pode afetar diretamente o conteúdo que já se encontra disponível ou será transmitido.
TV ISDB Digital – Transmissão (sinal aberto)
É o sinal de TV terrestre transmitido de forma digital. O grande benefício deste sistema é que não há perda da qualidade no processo de transmissão. A imagem e o áudio permanecem 100% com a qualidade do sinal original, eliminando os ruídos e as interferências característicos do sistema analógico.
TV LCD
A TV de LCD (Liquid Crystal Display) gera imagens por meio de um feixe de luz que passa por pequenas células que contém um cristal líquido que são controlados por uma corrente elétrica e assim geram as três cores de luz básicas (vermelho, verde e azul) para formar as imagens.
TV móvel
Permite a captação dos sinais de TV em dispositivos (como celulares e mini-televisores) em movimento. Dentro de ônibus, de trens, de carros, de barcos, por exemplo.
TV portátil
Permite a recepção em equipamentos portáteis em qualquer localidade, utilizando-se de celulares, televisores de mão ou computadores equipados com receptor de TV. É possível receber os sinais de TV nestes aparelhos estando parado ou em movimento.
UHF
É a sigla de “Ultra High Frequency”, ou em português “Freqüência Ultra Alta”. Designa a faixa de freqüências que vai de 300 MHz até 3 GHz.
Upconvert
Quando um televisor recebe um sinal cuja definição é inferior à sua definição nativa, este é automaticamente ajustado para a definição nativa. Por exemplo, se o sinal tiver 480 linhas e a TV tiver definição nativa de 1.080 linhas, este acrescentará linhas intermediárias e exibirá 1.080 linhas.
VHF
É a sigla de “Very High Frequency”, ou em português “Freqüência Muito Alta”. Designa a faixa de freqüências que vai de 30 MHz até 300 MHz.
Vídeo componente
Para transmissões de imagem (brilho e cores) é necessário que informações sobre esses atributos cheguem ao aparelho em que vai ocorrer a reprodução. Para isso temos em muitos casos várias opções, o vídeo componente é mais uma dessas opções onde são usados três conectores, chamados Y (conector verde), Pb (ou Cb ou ainda B-Y, conector azul) e Pr (ou Cr ou ainda R-Y, conector vermelho). No conector Y são transmitidas as informações de vídeo (imagem preto e branco – brilho) enquanto nos outros dois conectores são transmitidas as informações de cor. Assim é reproduzida uma imagem superior as que se conseguiria usando outras conexões como S-Video e vídeo composto (composite RCA).
Vídeo composto
Nesse padrão o sinal de vídeo é transmitido em apenas um fio, misturando informações de imagem (brilho e cor) e cor no mesmo sinal. É por esse motivo que o padrão tem qualidade ruim de imagem para transmissões de vídeo usando cabo; é um dos tipos mais populares de conexão de vídeo e utiliza conector RCA (“Radio Corporation of America”), empresa que introduziu esse tipo de conector no mercado em meados dos anos 40; a informação percorre por um fio interno, depois vem blindagem e em seguida o isolamento de borracha.
Vídeo RGB
O modelo de cores RGB é um modelo aditivo no qual o vermelho, o verde e o azul (usados em modelos aditivos de luzes) são combinados de várias maneiras para reproduzir outras cores. O nome do modelo e a abreviação RGB vêm das três cores primárias: vermelho, verde e azul (Red, Green e Blue), e só foi possível devido ao desenvolvimento tecnológico de tubos de raios catódicos – com os quais foi possível fazer o display de cores ao invés de uma fosforescência monocromática (incluindo a escala de cinza), como no filme preto e branco e nas imagens de televisão antigas.
Vídeo Y, Pb, Pr
Disponíveis no mercado, os cabos e conexões HDTV – Componente são também conhecidos pela sigla Y/Pb/Pr. Esta identificação é referente aos sinais B-Y (Pb) e R-Y (Pr) que neles são trafegados individualmente em cada cabo. A combinação dos três sinais (Y/Pb/Pr) provê toda informação necessária para a correta formação da imagem. Nos equipamentos de vídeo existentes no mercado, esses três sinais componentes referem-se a luminância (Y) – para brilho, e os dois sinais de crominância (Pb – Azul) e (Pr – Vermelho) – para cor. O verde, que não aparece, é recuperado eletronicamente dentro do televisor.