Tanto a vítima quanto os suspeitos são moradores de rua e possuem passagem pela polícia. Os presos têm passagem por furto e roubo, e um deles também por tráfico de drogas, e a vítima, por extorsão. O Chefe do 1º Departamento de Polícia Civil, Delegado Wagner Sales, explica que, inicialmente, a motivação do crime seria tráfico de drogas. “Na oitiva dos presos, foi declarado que um determinado traficante teria agredido a vítima e causado lesões graves por ela ter cometido furto de drogas dentro de um aglomerado na região do Prado”, detalha o Delegado.
Os dois presos e um terceiro indivíduo teriam levado a mulher inconsciente em um carrinho de mão, usado para coleta e reciclagem de materiais, e arremessado o corpo dela no Rio Arrudas, local em que ela foi encontrada com lesões graves, e resgatada pelo Corpo de Bombeiros Militar. O Delegado Wesley Campos explica que “a mulher foi bastante agredida e, acreditando que ela já estava morta, um traficante chamou três indivíduos no local e pediu para dar fim ao corpo dela. Eles teriam colocado o corpo da vítima no carrinho e jogaram o corpo da vítima no Rio Arrudas acreditando que ela já estava morta. Um cidadão viu uma mulher gritando e acionou a Polícia Militar”, detalha o Delegado.
O primeiro preso confessou o crime e falou que foi a mando de um traficante. Com as informações dadas por ele, o segundo envolvido foi preso e também confessou a participação no crime com a mesma versão. “A princípio, nós não descartamos a possibilidade que foram eles que teriam agredido a mulher para depois jogar o corpo. Pode ser que a parte do traficante seja uma grande invenção, mas temos que investigar”, afirmou Wesley Campos.
Wagner Sales completa dizendo que as investigações terão continuidade para apurar todos os detalhes. “Uma vez que as ações foram muito rápidas, agora o próximo passo é verificar a veracidade das informações trazidas pelos autuados, de que realmente teria sido a motivação a questão de ela ter praticado crime dentro do aglomerado, identificar esse traficante responsável, porque os autuados não o identificaram, e buscar todas as outras informações secundárias. Além de identificar um terceiro indivíduo e, em um terceiro momento, fazer uma oitiva da vítima, quando ela se recuperar”, concluiu o Chefe do 1º Departamento.
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