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Minas participa da 13ª Primavera de Museus
Em ação virtual, museus do Estado vão apresentar acervos por meio do olhar de seus profissionais
Para marcar a entrada da estação mais florida do ano, os museus vinculados à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) prepararam uma série de atividades para integrar a 13ª edição da Primavera de Museus, evento nacional promovido anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
Com o tema “Museus por dentro, por dentro dos museus”, em Minas Gerais, a Primavera de Museus reunirá oficinas, visitas mediadas, contação de histórias e apresentações musicais. A proposta é abordar as situações cotidianas museológicas, permitindo que o público explore e vivencie esses espaços culturais mais de perto. A programação começa na próxima segunda-feira (23/9) e segue até o dia 29 de setembro.
Além das atividades nos espaços museais, a Diretoria de Museus de Minas Gerais e a Assessoria de Comunicação da Secult prepararam uma ação virtual, envolvendo os funcionários de todos os museus da secretaria. Foram produzidas pílulas em vídeo com as equipes dos espaços para revelar sua relação afetiva com os acervos. Conduzidos pela pergunta “O que você mais gosta no museu?”, funcionários de diversas áreas mostraram um pouco da vivência e dos bastidores do trabalho em museus.
“Além de guardarem uma memória coletiva, os museus são também locais de afeto e de convívio. E ninguém melhor do que os funcionários do espaço, que estão ali todos os dias, para apresentar estes acervos ao público”, aponta o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte.
Segundo o secretário, eventos como a Primavera de Museus são importantes porque trazem holofotes a um trabalho cotidiano que é feito nos equipamentos museais, envolvendo diferentes profissionais e as comunidades locais. “São momentos em que a população pode ver de perto toda a riqueza destes espaços, que nos ajudam a construir nossa história e nos formar como cidadãos”, afirma Matte.
Os vídeos serão divulgados nas redes sociais do governo, da secretaria e de todos os equipamentos envolvidos. Participam da programação especial: o Museu Mineiro e o Centro de Arte Popular, em Belo Horizonte; o Museu Alphonsus de Guimaraens, em Mariana; o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto; o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, e o Museu Banco do Crédito Real, em Juiz de Fora.
Ação nas redes sociais
Tendo como guia a temática “Museus por dentro, por dentro dos museus”, abordada pelo Ibram, a ação virtual realizada pela Secult envolveu cinco museus geridos diretamente pelo Governo do Estado, em diferentes cidades de Minas Gerais. Os vídeos produzidos apresentam ao público os acervos sob o ponto de vista dos funcionários que atuam nesses locais.
Para Margareth Pereira, copeira do Museu Mineiro, seu local favorito no espaço é a sala de exposições temporárias. Ela explica a preferência pela possibilidade de diferentes pessoas ocuparem suas dependências, democratizando, assim, o fazer artístico. “É aqui que a gente tem a oportunidade de conhecer vários artistas e trabalhos, já que estão sempre renovando as exposições. Isso para mim é o ideal”, afirma.
Já Sérgio Aroldo, porteiro do Museu Guimarães Rosa, aponta que a parte mais especial de trabalhar lá é a troca cultural. “Aqui a gente fica em contato com várias pessoas e culturas diferentes, do Brasil e de outros países”, revela.
A diversidade é o principal motivador de Hilary Mascena, que trabalha no Educativo do Centro de Arte Popular. “O que eu mais gosto do museu é a pluralidade de visões que a gente tem dentro do acervo, que une artistas de diversas regiões de Minas Gerais e mostra um pouquinho de cada lado sensível, pautando o que existe em cada local”, pontua.
Atividades abertas ao público
No Museu Mineiro, uma oficina com quatro encontros de jogos teatrais e processos expressivos promete estimular a criatividade e trabalhar a expressão corporal, utilizando a técnica do Teatro do Oprimido, de 24 a 27/9. Já no Centro de Arte Popular, o destaque é a visita mediada, nos dias 21 e 22/9, que desencadeará um registro do público sobre a relação do visitante com a cultura popular. Essa atividade se tornará uma exposição “Arte popular entre o eu e o nós” que vai ficar disponível para o público do dia 23 a 29 de setembro.
Nas outras cidades mineiras, quem visitar os equipamentos culturais que fazem parte da Primavera dos Museus poderá conferir outras exposições, atividades educativas, oficinas e até um sarau de poesia, como o que ocorrerá no Museu do Banco Crédito Real, em Juiz de Fora, no dia 25/9. Lá também está prevista a apresentação musical do grupo Batuque Afro-Brasileiro de Nelson Silva, que exalta a cultura negra e sua importância social e está registrado com patrimônio imaterial da cidade.
Na Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, de 23 a 25/9, acontece o projeto de educação patrimonial que abordará o papel do museu como guardião da memória e identidade locais.
A iniciativa
Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a Primavera dos Museus acontece, anualmente, no início da primavera, com objetivo de sensibilizar as instituições museais e a comunidade para o debate sobre temas da atualidade. O conteúdo, nesta 13ª edição, permite explorar os aspectos do cotidiano museológico aplicados aos diversos métodos aos quais as coleções são submetidas no constante processo de formação, organização, conservação e exposição para interação e fruição pelas pessoas ou grupos sociais.
Confira a programação completa dos museus neste link.
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O que você precisa saber sobre a eco pesca
A prática, além de auxiliar estudos e projetos ambientais por meio da identificação de espécies, também ajuda na preservação dos animais

Ao contrário do que muitos pensam, a prática da pesca esportiva não é reconhecida como uma atividade capaz de impactar negativamente o meio ambiente.
Compreendida dentro dos parâmetros da pesca amadora, a modalidade esportiva, por sua vez, não implica em um inevitável abate do animal capturado. Como a própria denominação sugere, a atividade tem como objetivo exercer a prática, não a caça.
Nessa concepção, a máxima “pesque e solte” é rigorosamente aplicada, seguindo uma harmoniosa convivência com a natureza, na qual, os peixes apanhados, ficam apenas como imagens na lembrança.
O parecer, entretanto, dos praticantes não condiz com vertentes ambientalistas mais radicais, em que o consumo animal, por exemplo, não é tolerado. O conceito, por sua vez, consente que, apesar de poder empregar os frutos da pesca como fins alimentícios, não se deve haver desperdícios, e a quantidade destinada ao abate necessita ser a mínima para atender as necessidades imediatas dos pescadores.
Especificação da prática
Se considerarmos a pesca como uma atividade originalmente natural do homem, com tradições hereditárias, podemos colocar a pesca esportiva como cooperadora ambiental, além da geração de recursos no setor, destinados tanto aos profissionais quanto à economia nacional.
A preservação, assim, é garantida — mesmo que parcialmente —, uma vez que, divergindo dos moldes da pesca tradicional, grande parte dos peixes é devolvida ao habitat natural.
Inclusive, não há até mesmo danos consideráveis aos animais. Segundo um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – Ibama/CPTA, cerca de 90% dos peixes capturados, quando reconduzidos ao mar já apresentam total recuperação dos ferimentos causados pela ação.
Ainda segundo a análise, após ser manuseado da maneira mais adequada, sem que haja qualquer tipo de agressão, o animal desenvolve habilidades condicionadas à defesa contra predadores que convivem no mesmo ambiente, além de maior agilidade.
Vale ressaltar que a recuperação dos peixes que são devolvidos ao habitat natural é plenamente maior e mais rápida do que a daqueles apanhados em tanques e criadouros.
Observações e precauções
Pode até parecer história de pescador, mas é ciência: peixes não possuem terminações nervosas, sobretudo na região facial e bucal, e, por causa dessa conduta, não sentem dores.
A movimentação vigorosa do animal após ser fisgado é reflexo direto do instinto de se libertar, pois percebe que está preso a algo desconhecido — e não por estar sentindo dores.
Evidentemente, o modo como se manuseia o peixe vai interferir no período de recuperação, bem como no ocasionamento, ou não, de sequelas mais rigorosas. É indiscutível, por exemplo, dizer que o uso de anzol causa perfurações e, dependendo do local atingido, pode causar danos permanentes.
Por outro lado, como especificado, com a utilização de equipamentos apropriados e tomando precauções cruciais, a pesca esportiva não afeta os hábitos naturais dos peixes.
Ao praticar o esporte em uma determinada região, um grupo de pesquisadores brasileiros fixou chips geolocalizadores em cinco tucunarés apanhados. Todo o procedimento foi realizado adotando medidas seriamente cautelosas. Passada uma semana, retornaram ao mesmo ponto do rio e realizaram novamente o experimento: dos cinco animais marcados, três foram novamente pescados, e todos apresentavam condições físicas e mentais regulares, sem demonstrar qualquer adversidade — dois ainda havia engordado.
O exemplo concreto citado é apenas uma mostra de como a pesca esportiva não influencia no ciclo vital dos peixes capturados.
Procedimento necessários
Para praticar a pesca esportiva seguindo as normas e recomendações qualificadas, sem prejudicar os animais e os meios aquáticos, é fundamental adotar uma série de procedimentos. Os principais são:
- Evitar lutas intensas e longas com o peixe fisgado. Ao pescar em profundidades acima de 30 pés (9,14 m), é preciso puxar o peixe mais devagar para que seja possível ocorrer a descompressão;
- Permitir que o animal descanse antes de retirá-lo da água, bem como antes de devolvê-lo;
- O peixe deve ser mantido por pouco tempo fora da água;
- Manuseie a pesca com delicadeza e jamais coloque as mãos nas brânquias;
- Evite tirar o muco que envolve o corpo do peixe, para isso, não o enrole em panos e roupas, pegando-o sempre com as mãos molhadas;
- Solte o peixe no local em que o mesmo foi capturado, caso o animal esteja deslocado, solte-o em águas seguras;
- Utilize anzóis sem farpa e equipamentos equilibrados;
- Não deixe o animal cair, libere-o após suas mãos tocarem a água, não o jogue,
- Deixe o peixe sempre em posição vertical, pois caso contrário ocorrerá a compressão dos órgãos internos.
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Por que investir em empreendimentos locais é sinônimo de desenvolvimento nacional
Entenda como os pequenos negócios podem ajudar a alavancar a economia

Os últimos anos têm sido difíceis para a economia brasileira, e os pequenos negócios são, geralmente, as empresas que mais sofrem nesse cenário.
No entanto, estimular os empreendimentos locais pode ser justamente uma forma de sair da crise. Governos e entidades têm percebido cada vez mais a necessidade de investimentos nessa área.
A importância do pequeno negócio
O que exatamente é um empreendimento local? A resposta é fácil: o mercadinho, a padaria da esquina, a lanchonete e a floricultura do seu bairro.
Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), esses pequenos negócios são a base da economia brasileira: 98% do total das empresas, responsáveis por quase 30% de tudo o que é produzido por aqui.
Esses segmentos ainda contribuem para a metade dos empregos gerados no país, para a distribuição de renda e para o equilíbrio social. Ao comprar no comércio local, o dinheiro tem a tendência de circular mais por aquela região, o que colabora para o desenvolvimento local.
Se essas empresas locais se fortalecem, elas são estimuladas a inovar e investir na melhora de seus serviços e produtos, trazendo mais opções e gerando mais empregos no próprio bairro.
Como isso afeta o macro
Há vários fatores que interferem no crescimento de um país. Mas, de forma simplificada, podemos dizer que se os empreendimentos locais vão bem, a economia daquela região se desenvolve, e a soma disso alavanca o crescimento de maneira mais ampla.
Como o consumidor ganha
Além de não precisar fazer grandes deslocamentos — quase sempre é possível ir ao centro comercial do seu bairro a pé —, o consumidor ainda costuma ganhar em qualidade.
Ao contrário do que muita gente pensa, clientes que têm o hábito de consumir produtos e serviços vendidos nos pequenos negócios, costumam ficar mais satisfeitos.
Isso porque muitos produtos são feitos de maneira mais artesanal, além da maior probabilidade de o atendimento ser mais personalizado e da boa sensação de estar contribuindo para o crescimento da sua própria região.
Expectativa para 2020 é otimista
De olho em todas essas características, governos, entidades e empresários têm olhado para esse tipo de empreendimento, o que faz com que o nível de confiança na retomada do crescimento nacional aumente.
De acordo com o Estudo Sondagem Conjuntural, divulgado pelo Sebrae, em setembro, o percentual de pessoas otimistas com a melhora da economia aumentou, o que também faz os empreendedores traçarem planos de investimento em seus negócios.
Quando os dados foram divulgados, o presidente da entidade, Carlos Melles, destacou como os pequenos negócios têm alavancado a economia nacional. Segundo ele, mais de 670 mil vagas foram criadas pelas micro e pequenas empresas em 2019, mais do que o total de 2018.
Empreende Bairro é exemplo no Piauí
Iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Teresina, em parceria com o Sebrae, o Empreende Bairro é um exemplo de como os governos podem incentivar o crescimento dessas pequenas empresas.
A proposta do projeto é oferecer cursos, consultorias e capacitação aos empresários locais e, ao final, a realização de uma feira para expor produtos e serviços do bairro Mocambinho, onde a iniciativa está sendo realizada.
A ideia, segundo a prefeitura, é fortalecer a economia da cidade e preparar os empreendedores para os desafios do mercado, melhorando esses negócios e incentivando mais pessoas a empreenderem.
Economia compartilhada é outra aposta
Apesar dos incentivos, o mercado, de forma geral, ainda não dá aos pequenos empresários condições iguais para competir com os grandes. Mas isso muda se eles se unirem.
Cada vez mais em alta, iniciativas que estimulam a economia compartilhada têm sido a saída para fortalecer os empreendimentos locais.
A internet tem facilitado essa integração de empresas, que trabalham juntas em prol de um interesse compartilhado. A plataforma PontoCom, da startup mineira We Share, por exemplo, foi criada com esse objetivo.
Trata-se de um novo modelo de negócio digital, no qual os comerciantes que fazem parte podem oferecer aos seus clientes também os produtos de outras empresas parceiras. A expectativa é aumentar o faturamento de todas as empresas envolvidas e a praticidade para o consumidor.
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Como presentear seus amigos sem gastar muito
Aprenda a presentear amigos e familiares sem comprometer o orçamento

Com a aproximação das festas de fim de ano fica um pouco difícil presentear todos seus amigos e familiares com presentes bons e legais sem gastar muito dinheiro. Mas, e se a gente contar que existem algumas opções que, além de úteis, são divertidas, originais e o melhor de tudo: com preços acessíveis?
Confira abaixo nossas dicas para presentear aquele grupo grande de amigos ou sua família completa, sem deixar de lado o bom gosto e a economia.
Itens decorativos
As almofadas não são mais apenas itens de descanso e apoio nos ambientes das nossas casas. Hoje, elas agregam personalidade e vida a qualquer cômodo. Itens ousados, passaram a ter desde estampas coloridas e chamativas até temas criativos e divertidos para todos os gostos e idades.
Almofadas divertidas são ótimas opções para quem tem os mais variados gostos. Você pode escolher aquela com referências da cultura pop, como filmes, séries, música, frases e rostos de famosos. Outra dica é presentear seu amigo com uma almofada que tenha uma característica dele, como signo, profissão ou algum traço da sua personalidade.
Luminárias
Quem não gosta de não precisar levantar da cama ou do sofá para acender ou apagar a luz do quarto? Não há quem não ache uma luminária útil, e, nos dias atuais, o objeto se tornou um item decorativo que, assim como almofadas, podem dar personalidade para o ambiente.
Hoje em dia, as luminárias com led vêm em formatos e designs diferentes, como rosto de famosos e símbolos da cultura pop. Pesquise o gosto do seu amigo, e boas compras!
Comida
Presentear uma pessoa querida com uma comida é um gesto simbólico e visto por muitos como atencioso e educado. Embora a comida não dure para sempre, muita gente adora ganhar comes e bebes para dividir com os amigos ou família.
Bebidas e doces estão no topo da lista de preferência. A cerveja já deixou de ser uma simples bebida faz tempo. Hoje, com opções encontradas nos mais comuns mercados, ela pode ser artesanal e possuir sabores diferentes. Se puder, escolha a marca e a composição que seu amigo mais gosta e capriche na embalagem!
Já doces, como chocolate, biscoito, geleia e bolos são opções que vão deixar o seu amigo formiguinha muito satisfeito. Se você souber cozinhar é melhor ainda, pois o gesto fica mais íntimo e atencioso. O presente, no entanto, pede uma dedicação à embalagem. Coloque os doces em potes decorativos, use fitas, tecidos e pacotes. Não economize na criatividade!
Copos e canecas
As canecas, copos e garrafas tomaram um espaço especial no coração de quem adora objetos fofos e criativos. Hoje, podemos encontrar inúmeros estilos, cores, formatos e estampas dessa opção barata, bonita e útil de presente.
De time de futebol, profissão e filmes até memes, letras de música e estampas modernas, as canecas são itens decorativos e de coleção. Seja para tomar um café, sopa ou levar um chá no caminho ao trabalho, seu amigo vai adorar.
Itens de papelaria
Mesmo com a tecnologia fazendo parte da nossa vida durante 100% do tempo, alguns costumes não morrem tão cedo, e muita gente ainda vive no modo analógico. Já pensou em presentear aquele seu amigo designer com um caderno sem pauta, caneta especial ou kit de desenho?
Além disso, outras opções são os planners, agendas voltadas para o planejamento pessoal e profissional de alguém. Esse item de organização pessoal agrada à maioria das pessoas, e o melhor de tudo é que existe em inúmeros modelos, para todos os bolsos e gostos.