A maior tragédia ambiental será marcado pela dor e sofrimento
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Dia 5 de novembro de 2015, um dia que será marcado pelo maior desastre na maneiração e ambiental de Minas Gerais e também do Brasil, atingindo diversas cidades e um dos principais rios do país e também o mar. O desastre matando e deixado dezenas desabrigados e mortes e afetando ribeirinhos.
As barragens de Fundão e Santarém, se romperam, ambos localizados em Mariana, no distrito de Bento Rodrigues, a cerca de 35 km do centro do município, de responsabilidade da Samarco, uma empresa controlada pela Brasileira Vale, e a anglo-australiana BHP Billiton.
Essa tragédia será marcada pela a destruição de distritos, cidades, rios, matas, do meio ambiente, mas principalmente de famílias que perderam mãe, filhos, partes e seu local de morar.
O rompimento das barragens liberou 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério causado a destruição do distrito de Bento Rodrigues e de várias cidades mineiras e capixabas cortada pelo Rio Doce.
Com o rompimento funcionários da Samarco e também moradores foram atingidos causado à mortes até agora de mais de 10 pessoas e deixando outras 15 desaparecidas.
O rompimento aconteceu por volta das 16h20, segundo a assessoria da Prefeitura de Mariana, de uma quinta-feira, que ainda não se saber o que causou, mas alguns tremores aconteceram na área minutos antes.
O rompimento das barragens, liberou muita lama, que chegou ao Rio Doce, e atravessou o estado de Minas Gerais e do Espirito Santo, até chegar ao mar onde deságua o rio.
As barragens que se romperam, liberando uma lama, que segundo a empresa não é toxica, mas que poluiu o Rio Doce, são a de Fundão e a de Santarém, que ficam a 10 km do distrito mais próximo.
A lama chegou à Bento Rodrigues em 40 minutos, segundo relados de moradores, causando a destruição de quase do distrito, causado à morte de funcionários que trabalhava no local, e moradores, além de vários animais, entre eles, cachorros e muitos peixes do Rio Doce.
Um mês após o maior desastre ambiental da história do país, ainda famílias busca sabe onde estão os entes queridos para que eles tenha o minimo de dignidade.
Com a destruição de vários distritos,o mais afetados deles Bento Rodrigues à cerca de 10 km do rompimento das barragens várias famílias tiveram que deixas duas casas por cousa da destruição causada pela lama e o medo que a outra que sobrou se rompa.
Segundo a Samarco e a Prefeitura de Mariana, no primeiro dia, as vítimas foram levadas para um ginásio na cidade ou para casas de amigos e parentes, no dia seguinte foram para apartamento alugados pela mineradora e alguns já foram realocados para casas alugadas pela Samarco, uma das obrigações do termo de ajustamento de conduta firmado com o Ministério Público.
Os atingidos pela lama tive bens e toda história destruída, além de ter que abandonar suas casas onde moravam à muitos anos. Através de campanhas, as vítimas receberam doações vindas de todo o Brasil de alimentos, água, roupas e um pouco de carinho de voluntários.
O Rio Doce um dos principais e mais conhecidos pelo Brasil foi atingido pela lama onde levou todo o resto da maneiração para várias cidades.
Com a lama vários peixes morreram e diversos ribeirinhos perderam suas fonte de renda, contaminando todo o solo.
A água do Rio Doce atravessou Minas Gerais e chegou ao Espirito Santo onde deságua no Oceano Atlântico causando a morte de várias especiais de animais, deixando á água impropria para o consumo, foram mais de 600 km até chegar ao mar, passando por cidades mineiras e capixabas.
Com a água impropria para o consumo à população sofreu com o abastecimento, principalmente as que só utilizavam o Rio Doce, como a cidade de Governador Valadares que utiliza para a distribuição. Com o desabastecimento, segundo site oficial da Samarco, distribuiu mais de 52 milhões de litros de água potável e 2 milhões de litros de água mineral. Também recebeu várias doações pelo Brasil, times mineiros fizeram campanhas, além de cantores, artistas e eventos.
A Vale, empresa responsável pela Samarco, enviou água também de trem, e em uma desses envios, cerca de 240 mil litros estava contaminados com querosene, vindo de Ipatinga.
Além do Rio Doce, com o rompimento, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renovais (IBAMA), foram destruídos em laudo técnico preliminar 1.469 hectares de vegetação em 77 quilômetros, sendo também áreas de preservação permanente
A qualidade da água e socioeconômicas tiveram danos, no mesmo estudo divulgado pelo jornal “O Estado de São Paulo”, edição de 1° de dezembro (terça-feira).
[/twentytwenty] Foto: DigitalGlobe e Globalgeo Geotecnologias [twentytwenty]
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A tragédia em Mariana, ainda não há culpados punidos, mais a Samarco é a principal responsável, principalmente por não ter havido um plano de prevenção e diminuição dos danos.
É preciso também que um determinado gesto, causou o desastre, para que haja a comprovação que ser o culpado, que tinha como evita.
Causo alguém seja condenado a pena deverá chegar no máximo a 10 anos por cometer principalmente crime ambiental .
A Samarco responsavel pelas barragens que se romperam foi multada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renovais (IBAMA) por R$ 250 milhões.
A Justiça de Mariana bloqueou em conta da empresa para a reparação dos danos R$300 milhões para que seja garantido.
Também foi multado pela Secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais em R$ 112.690.376,32, e se baseou no Decreto 44.844/2008, que estipula o valor máximo em R$ 50 milhões, além de reajuste pelo Unidade Fiscal do Estado de Minas Gerais (Ufemg) devido aos agravantes.
O governo municipal, estadual e federal está notificando a Samarco e multado pelo danos ambientais e também pelo mortes e destruição.
Equipes do Corpo de Bombeiro ajudam na busca de desaparecidos, também as Polícias Civil e Militar, Defesa Civil, Exercito, Polícia Ambiental e as Prefeituras trabalham na tragédia.
A Vale e a BHP Billiton, empresa dona da Samarco, disseram que comprometeram a apoiar a empresa, além de criar um fundo de emergência para trabalhos na reconstrução e para ajudar as famílias e comunidades afetadas no desastre.
Um mês após o rompimento das barragens causado o maior desastre ambiental do Brasil foram encontrados quase todos os desaparecidos.
Neste sábado, foram confirmados a morte de 15 pessoas, sendo 2 crianças, e ainda 4 encontra desaparecidos, 3 deles funcionários da Samarco e 1 morador.
As fotos das vítimas foram retiradas do Centro de Documentação e Arquivo do Por Dentro de Minas (CEDOAR) e também são de arquivos pessoal das famílias dos atingidos.
Copyright © 2014 – 2015. All Rights Reserved. Por Dentro de Minas. Reportagem especial de Elberty Valadares. Proibido a reprodução sem aviso prévio.
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