Segundo a Polícia Militar (PM), em um dos ataques no bairro Lagoa, em Ribeirão das Neves, o coletivo seguia para a garagem, quando foi rendido por três criminosos que mandaram o motorista descesse do coletivo. Os suspeitos estavam com uma garrafa pet com um líquido inflamável – que foi jogado dentro do veículo – e atearam fogo.
O ônibus atacado fazia a linha 616-C (Estação Pampulha/Céu Azul C) foi totalmente destruído. O fogo alto também atingiu a rede elétrica e provocou explosões.
Já no bairro Veneza, os criminosos quebraram o vidro do motorista e atearam fogo na cabine do coletivo. Moradores conseguiram apagar as chamas antes da chegada do Corpo de Bombeiros. Não houve fridos. Um bilhete foi deixado no local com exigências em um outro ônibus que estava estacionado atrás. A carta será entregue à Polícia Civil para ser periciada.
Conforme a PM, desde domingo, 40 pessoas foram conduzidas por suspeita de envolvimento na onda de ataques em Minas.
Nesta terça-feira (5), o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), confirmou que os ataques a ônibus e locais públicos no estado partem de uma facção criminosa que atua no Brasil inteiro.