Pelo segundo ano consecutivo, o Governo do Estado de Minas Gerais apoia a realização do Festival de Queijo Minas Artesanal de leite cru que é realizado até este domingo (20/5), na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte. Promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o evento é o único voltado exclusivamente para o Queijo Minas Artesanal, que é produzido a partir do leite cru. A iniciativa visa destacar a tradição desse produto, que possui grande importância para a identidade de Minas Gerais nos aspectos econômico e sociocultural, além de ser reconhecido mundialmente.
Para o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), Marco Antônio Castello Branco, que representou o governador Fernando Pimentel durante a abertura do Festival, destacou o incentivo na produção do queijo minas artesanal para reduzir as desigualdades regionais de Minas Gerais.
“A produção artesanal de queijo, café, azeite é a valorização cultural do nosso Estado e, para nós, um instrumento de geração de mercado e renda para a população. A criação deste mercado é prioridade para este governo”, afirmou Castello Branco.
Segundo o presidente da Faemg, Roberto Simões, a iniciativa do Festival é conectar pequenos produtores ao público. “Abrir mercados e mais renda para as famílias produtoras, para que eles possam ter receita”, disse. Dar visibilidade a quem produz as iguarias de qualidade, como queijos, cafés, azeites, mel, cachaça e cerveja é “valorizar o pequeno produtor, que é o que nós temos feito”, na visão do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e diretor do conselho deliberativo do Sebrae, Olavo Machado. Representando a Prefeitura de Belo Horizonte, o vice-prefeito Paulo Lamac reconheceu que o “Governo do Estado vem desempenhando um grande esforço na questão da gastronomia mineira.”
Regiões produtoras
O 2º Festival de Queijo Minas Artesanal apresenta uma infraestrutura maior que a do ano passado, justamente para receber, com conforto e praticidade, produtores, especialistas, profissionais da gastronomia e amantes da iguaria. Assim como na edição passada, há espaço reservado para as sete regiões produtoras (Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo).
Essas sete regiões do Estado, já caracterizadas e reconhecidas, concentram pequenos produtores que fazem da fabricação do queijo artesanal uma arte de Minas Gerais reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Hoje, cerca de 300 produtores são cadastrados no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), com certificação para comercializarem seus produtos dentro do Estado de Minas Gerais. Além destes, cerca de 10 produtores possuem o registro SISBI, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que possibilita que seus queijos sejam vendidos em todo o país.
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