As investigações conduzidas pela Polícia Civil sobre a morte de Marcos Antônio de Oliveira, de 21 anos, apontam que o jovem foi executado a tiros, no dia 13 de setembro do ano passado, por estar cometendo roubos e furtos na região do bairro Palmeiras, região do Barreiro, em Belo Horizonte. O suspeito de ordenar o crime seria Leandro Fernandes Soares de Souza (o “Leo”), de 23 anos, conhecido como chefe de um ponto de venda de entorpecentes na Vila Novo Paraíso.
Um adolescente de 16 anos, apreendido pelo ato infracional, teria sido o responsável por atirar contra a vítima. No momento da prisão de Leandro, foram apreendidos maconha e tubos utilizados para embalar cocaína.
O delegado Adriano Mattos, que conduziu as investigações, ressalta que a motivação para o crime seria um conjunto de fatores. Entre eles está o fato de que os roubos cometidos na região poderiam atrair a atenção da polícia para o local, visto que o planejamento na área de segurança pública tem como base os índices de criminalidade em cada região. Outro fator seria a autoafirmação de liderança, visto que Leandro atua como chefe do tráfico na região.
Ainda de acordo com o delegado, Leandro já tinha antecedentes criminais por roubo, tráfico de drogas e homicídio, sendo este último crime cometido em março de 2015, também na região do Barreiro, pelo qual o suspeito já foi indiciado.
Crime planejado
Durante levantamentos, foi apurado que Marcos atuava como traficante na região dos fatos, porém, depois de perder o domínio da área foi obrigado a se mudar para Esmeraldas. No entanto, sempre que ia ao bairro visitar parentes, Marcos cometia pequenos roubos, no intuito de conseguir dinheiro para o consumo de drogas. Os delitos eram praticados contra comerciantes e transeuntes do bairro, que já conheciam Marcos.
Irritados, moradores relataram o problema a Leandro, que determinou que um dos comparsas, de 16 anos, averiguasse a situação. O adolescente então convidou Marcos para um roubo, com o objetivo de registrar imagens do rapaz em um celular e apresentá-las às vítimas dos delitos. Após confirmação da autoria, Leandro ordenou a morte de Marcos.
No dia dos fatos, o suspeito estaria pilotando a moto utilizada no crime enquanto o adolescente era conduzido na garupa. Ao se aproximar da vítima, o jovem chamou por Marcos que se aproximou, momento em que o adolescente disparou diversas vezes contra ele.
Antes de atirar, o adolescente ainda perguntou à vítima se ela era capaz de reconhecer a arma que ele portava. O revólver utilizado no crime teria sido vendido ao adolescente pela própria vítima.
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