Um homem de 37 anos foi assassinado a tiros em frente a um salão de beleza na rua Morro de São Paulo, no bairro Santa Cruz, região Nordeste de Belo Horizonte, na noite desta quarta-feira (4).
Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar patrulhava o bairro quando recebeu a informação sobre o crime. A vítima foi encontrada caída na entrada do salão, já sem sinais de vida.
De acordo com informações de fontes da Segurança Pública, a vítima era apontada como chefe do tráfico de drogas no bairro Nova Cachoeirinha. O homem era conhecido como “Cara de Égua”.
Testemunhas relataram que dois homens em uma motocicleta preta se aproximaram do local. O garupa desceu do veículo e efetuou diversos disparos contra a vítima, que estava de pé na porta do estabelecimento. Mesmo após ele cair ao chão, os tiros continuaram.
Uma manicure do salão apresentou uma versão diferente da das testemunhas. Ela afirmou que fazia as unhas da vítima no momento do crime e foi atingida de raspão na cintura. A mulher dispensou atendimento médico.
Moradores da região apontaram os possíveis autores do crime, supostamente ligados ao tráfico de drogas na Vila Inestã, localizada às margens do Anel Rodoviário de Belo Horizonte. Em um dos endereços informados, a PM sentiu forte odor de maconha e encontrou a porta da residência aberta.
No interior do imóvel, os policiais encontraram duas pessoas fumando entorpecentes e uma certa quantia em dinheiro sobre a mesa. Questionados, ambos negaram envolvimento no homicídio. Um dos homens, de 23 anos, afirmou que havia emprestado sua motocicleta a um amigo de 25 anos e, ao buscá-la, foi convidado a fumar maconha. Disse ainda que, antes disso, estava jantando na casa da mãe.
Já o amigo confessou que utilizava a moto para entregar drogas na região e se identificou como gerente do tráfico local. Afirmou que soube do assassinato apenas ao ver viaturas na área, negando participação no crime.
Na casa, a PM encontrou quatro buchas de maconha, três porções de haxixe e uma quantia em dinheiro. A dupla alegou que os entorpecentes eram para consumo próprio. As drogas, o dinheiro e três celulares foram apreendidos. Ambos foram detidos por tráfico de drogas e encaminhados à delegacia.
O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue com as investigações para esclarecer as circunstâncias do assassinato e identificar os demais envolvidos.
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