A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou a primeira morte por febre amarela em 2025. O óbito ocorreu em Extrema, no Sul de Minas, mas o local exato da contaminação ainda não foi determinado. Em 2024, dois casos foram registrados, com um deles evoluindo para óbito.
O Ministério da Saúde emitiu um alerta para a intensificação das ações de vigilância e imunização nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins. A nota técnica reforça que o período sazonal da doença ocorre entre dezembro e maio. Além disso, há monitoramento de oito mortes de macacos no estado, ocorridas entre 2024 e 2025.
Cuidados
O Ministério da Saúde recomenda medidas de proteção individual para evitar a febre amarela. É importante utilizar roupas que cubram a maior parte do corpo, como calças e camisas de manga longa, além de sapatos fechados. O uso de repelentes em áreas expostas do corpo também é essencial.
Como os vetores do vírus têm hábito diurno, essas medidas devem ser mantidas ao longo de todo o dia. Em caso de sintomas como febre, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas ou vômitos, a orientação é buscar atendimento médico imediato e informar sobre possível exposição a áreas de risco.
Orientações básicas
A vacinação é a principal forma de prevenção contra a febre amarela. Confira as recomendações:
- Dose de reforço para viajantes: indivíduos que receberam a dose fracionada em 2018 e vão para áreas com circulação do vírus devem receber uma dose adicional na apresentação padrão.
- Dose zero: aplicada entre seis e oito meses de vida, exclusivamente para crianças que residem ou viajarão para áreas de risco.
- Vacinação de idosos: pessoas com 60 anos ou mais devem passar por avaliação médica individual antes da vacinação, considerando o risco de exposição ao vírus e condições de saúde.
Viajantes e moradores de áreas rurais, ribeirinhas ou próximas a unidades de conservação devem verificar sua carteira de vacinação e se imunizar pelo menos 10 dias antes da exposição.
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