Um influenciador digital foi indiciado pela morte de Gabriella da Silva Borges, uma mulher trans brasileira, artista e empresária, que morava na Itália e estava em Belo Horizonte passando as férias, em junho deste ano. O jovem, de 24 anos, é o principal suspeito do crime e está foragido.
O crime foi esclarecido pela equipe da Delegacia Especializada em Homicídios Noroeste, comandada pelo delegado Lucas Daniel Alves Nunes. Segundo informações da corporação, o suspeito tinha cerca de 100 mil seguidores nas redes sociais. A conta foi excluída após o crime.
A vítima, que morava na Europa, vivia com um homem e tinha uma empresa de produção de perucas. Na ocasião, veio a Belo Horizonte visitar a família. Havia chegado há duas semanas e tinha a intenção de voltar a morar na cidade, com planos, inclusive, de abrir uma fábrica de perucas na capital mineira.
O indiciamento
O indiciado, foragido, irá responder por homicídio triplamente qualificado: asfixia, motivo fútil e ação dissimulada, que impossibilitou a defesa da vítima. Se condenado, pode receber pena de 30 anos de prisão.
A vítima tinha 50 anos e tinha um relacionamento estável na Europa e, por isso, a família não acredita que a relação com o suspeito era amorosa.
Relembre o caso
Conforme as imagens e informações coletadas, no dia 23 de junho, Gabriela, a “Gabi”, saiu para encontrar com amigos em um bar. Ao retornar para casa, houve um problema com o portão do prédio onde estava hospedada, que não abria. Ela, então, telefonou para o rapaz e saiu para encontrá-lo.
O veículo foi visto saindo da frente do prédio, por volta de 8h. No dia seguinte, segundo o delegado, Lucas retornou ao prédio, acompanhado da namorada., a quem disse que estava indo pegar alguns objetos que tinha ganhado, e que seria uma doação. Depois disso, o jovem desapareceu.
Três dias depois, a Polícia Militar foi acionada pelo síndico do prédio por causa de um cheiro forte no imóvel..
Os policiais tiveram que arrombar a porta do apartamento, localizado no bairro Santo André, na Região Noroeste da capital. N o interior do imóvel acharam o corpo sobre a cama, enrolado em um cobertor, em estado avançado de decomposição.
No local, havia vários vestígios de luta corporal. segundo o desfecho do caso, o suspeito teria levado cerca de R$ 20 mil da vítima. Os policiais descobriram ainda que o cartão bancário de Gabi tinha sido usado nesse tempo e que o rapaz havia transferido dinheiro para sua conta. Além disso, vários objetos, dentre eles uma televisão, tinham desaparecido do apartamento, assim como os euros que “Gabi” guardava.
O veículo da vítima foi achado pela PM, no bairro Aparecida, na Região Noroeste de BH, no mesmo dia. Dentro dele estavam duas mulheres, de 18 e 22 anos, que chegaram a ser presas por receptação.
Elas contaram à polícia que um conhecido delas tinha pedido que levassem o veículo até ele. O suspeito foragido é esse homem apontado pela dupla.
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