O comércio varejista da capital mineira fechou o mês de maio com desempenho acima do país. Na análise mensal (Maio.2024/Abril.2024) o avanço foi de 1,21%. Neste mesmo indicador, o Brasil cresceu 0,8%. Quanto a Minas Gerais, o desempenho do estado foi de 1,5% para o período.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva, Belo Horizonte se destacou em relação ao Brasil no mês de maio em função da maior circulação de renda na capital mineira. “Nos últimos 12 meses, a recuperação de crédito entre os belo-horizontinos cresceu 9,6%, enquanto no Brasil este índice ficou em 4,16%”, explica. “Com menos dívidas, os consumidores têm mais renda disponível para o consumo, melhoram a confiança e o restabelecimento do acesso ao crédito”, completa.
Outro dado que o presidente da CDL/BH destaca, para a evidência das vendas da capital mineira, em relação às do país, é a remuneração média do trabalhador de Belo Horizonte que é maior do que a do país. No primeiro trimestre de 2024, enquanto a renda média do Brasil estava em R$ 3.033, a do belo-horizontino é de R$ 4.327 conforme dados da PNAD Contínua do IBGE.
No período analisado (Maio.2024/Abril.2024), todos os segmentos apresentaram resultado positivo, assim dividido: Drogarias e Cosméticos (6,56%); Supermercados (5,96%); Artigos Diversos que incluem que incluem brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, bicicletas e instrumentos musicais (3,15%); Veículos e Peças (3,09%); Vestuário e Calçados (2,55%); Papelarias e Livrarias (2,24%); Material Elétrico e de Construção (2,22%) e Informática (1,6%).
Incremento da massa da renda favorecem vendas na capital mineira
Na comparação anual (Maio.2024/Maio.2023), de acordo com o Termômetro de Vendas da CDL/BH, o crescimento foi de 1,06%. “Aliado ao Dia das Mães, fatores como incremento da massa salarial, decorrente da contínua criação de emprego, favoreceram as vendas na capital mineira”, diz Souza e Silva.
Todos os segmentos apresentaram crescimento nesta base de comparação, com destaque para Supermercados (3,99%) e Drogarias e Cosméticos (3,98%). Em seguida estão: Artigos Diversos (2,88%); Vestuário e Calçados (1,98%); Veículos e Peças (1,59%); Papelarias e Livrarias (1,59%); Informática (1,14%); Material Elétrico e de Construção (1,11%) e Eletrodomésticos e Móveis (1,02%).
No acumulado do ano (Jan.Maio.2024/Jan.Maio.2023) as vendas em Belo Horizonte cresceram 1,03%, reflexo da retomada econômica, aumento da renda das famílias e a confiança em alta do consumidor. “O saldo positivo de empregos contínuo na capital mineira, associado à desaceleração da inflação nos últimos meses, criaram um ambiente mais favorável para o consumo e para a economia”, destaca o presidente da CDL/BH.
Os resultados do crescimento das vendas no acumulado ano foram puxados pelos segmentos de Supermercados (4,78%) e Drogarias e Cosméticos (4,12%), seguido de: Papelarias e Livrarias (2,98%); Artigos Diversos (2,65%); Veículos e Peças (2,52%); Vestuário e Calçados (2,3%); Informática (2,07%); Eletrodomésticos e Móveis (1,36%) e Material Elétrico e de Construção (1,27%).
Cenário econômico positivo
De acordo com o presidente da CDL/BH os dados de vendas no mês de maio apontaram para uma recuperação da economia. “Esse ritmo de crescimento deve ser mantido, pois o cenário econômico permanece otimista com indicativos de recuperação ao longo do ano”, afirma.
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