Uma ação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), resultou na prisão de um homem, de 33 anos, investigado por furto ocorrido em um apartamento do bairro Buritis, em Belo Horizonte. O crime ocorreu na noite do último dia 24 de dezembro, quando foram subtraídos um cofre contendo R$ 500 mil e uma mala com pertences dos moradores. O alvo foi preso durante abordagem ao veículo ocupado por ele, em Ipatinga, região Vale do Rio Doce, nessa segunda-feira (8/1).
De acordo com o delegado Gustavo Barletta, a identificação do suspeito ficou a cargo da 1ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo (DEIRFR), vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), que, imediatamente após o crime, se deslocou ao local dos fatos para os levantamentos iniciais.
“A equipe fez um trabalho de inteligência muito rápido. Ele [investigado] é especialista em furtos a residências, a joalherias. Onde tem uma situação que vislumbra enriquecimento ilícito, faz a subtração”, pontua Barletta ao informar que o homem já foi preso em outras ocasiões por equipes do Depatri.
Prisão
À frente das investigações, o delegado Wesley Geraldo Campos, titular da 1ª Delegacia, explica que o alvo já estava sendo monitorado e contra ela havia mandado de prisão preventiva. “Os investigadores obtiveram a informação de que o suspeito estava indo para Ipatinga. Assim, eles foram no rastro do veículo e, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, fizeram a abordagem e conseguiram efetuar a prisão”, descreve.
Segundo Campos, o outro ocupante do automóvel, que não teria participação no furto, também foi detido. “Ele estava praticando a conduta de auxiliar a fuga de um indivíduo que praticou um crime. Então, foi autuado no Departamento pelo crime de favorecimento pessoal”, esclarece. Os trabalhos ainda contaram com a colaboração de policiais civis lotados em Ipatinga.
As investigações prosseguem no sentido de identificar e prender o segundo suspeito de participar no crime. Os envolvidos podem responder pelo crime de furto qualificado por rompimento de obstáculo e concurso de pessoas, com pena prevista de até oito anos de reclusão.
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