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Justiça manda soltar mulher suspeita de injúria racial em BH após pagamento de fiança de R$ 10 mil

Natália Burza Gomes Dupin foi presa em flagrante - Foto: Reprodução/Redes Sociais

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  1. O crime

A estudante Natália Burza Gomes Dupin, 36, presa deste a tarde da última quinta-feira (5) por suspeita de cometer injúria racial contra um taxista no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, pagou R$ 10 mil de fiança e responderá ao processo em liberdade após uma audiência de custódia no Fórum Lafayette, no bairro Barro Preto, na manhã deste sábado (7).

A juíza Roberta Chaves Soares em uma audiência de custódia, no Fórum Lafayette, no bairro Barro Preto, na Região Centro-Sul, determinou que Natália realizasse o pagamento do valor para que a mulher seja solta. Caso ela descumpra as determinações judiciais, poderá ser presa novamente.

O crime

A mulher foi autuada em flagrante por injúria racial, desacato, desobediência e resistência após dizer ao motorista que “não andava com negros” e de se confessar racista. Ela chegou a ser levada unidade do sistema prisional. Segundo o registro policial, o taxista Luis Carlos Alves Fernandes, há 16 anos na profissão, estava parado na Avenida Álvares Cabral, em frente ao prédio da Justiça Federal.

Segundo a Polícia Militar (PM), Luiz Carlos Alves Fernandes, de 51 anos, perguntou se a mulher, que estava com o pai idoso, precisava de um táxi; ela disse que precisava sim, mas não andava com “preto”.

O motorista falou que a mulher não poderia dizer aquilo, porque era crime; ela respondeu: “eu não gosto de negro, sou racista, sou racista mesmo”. E na sequência cuspiu no pé dele.

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