O Dia da Terra, comemorado em 22 de abril, foi oficializado em 2009 pela Organização das Nações Unidas (ONU) como símbolo da interdependência entre os seres humanos, outras espécies e o planeta. A data surgiu nos Estados Unidos em 1970, impulsionado pelo senador e ambientalista Gaylord Nelson, que liderou uma grande mobilização popular contra os impactos da poluição.
O Brasil já conta com diversas legislações que tratam do assunto, entre elas a Política Nacional do Meio Ambiente (Nº 6.938/1981), Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Lei Nº 9.985/2000), Lei da Ação Civil Pública (Nº 7.347/1985), Código Florestal ( Nº 12.651/2012), Lei de Crimes Ambientais (Nº 9.605/1998), Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos (Nº 9.433/1997), Lei do Gerenciamento Costeiro (Nº 7.661/1988) e Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Nº 12.305/2010).
“A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece metas claras para a gestão de resíduos e a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e consumidores”, salienta Vininha F. Carvalho, economista e ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
A logística reversa, prática que retorna os produtos após o consumo para reciclagem ou descarte adequado, tem ganhado destaque no Brasil nos últimos anos. Com o aumento da conscientização ambiental, o setor deve continuar em alta, com impactos já sentidos no meio ambiente e na economia.
Dados recentes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) indicam que a reciclagem de materiais no Brasil poderia gerar uma economia de R$8 bilhões por ano, além de criar mais de 100 mil empregos diretos. Isso evidencia o grande potencial socioeconômico da reciclagem, que ainda carece de maior engajamento da sociedade e do setor público para alcançar todo o seu potencial.
Projetos de crédito de carbono têm se mostrado uma estratégia eficaz para conter o avanço do desmatamento e promover benefícios socioambientais em larga escala.
Segundo Jeronimo Roveda, diretor de Relações Institucionais da Carbonext, os projetos de carbono revelam que é possível alinhar a conservação da floresta com a valorização humana e das comunidades que ali habitam e protegem. O desafio é tornar esse modelo cada vez mais acessível, legítimo e escalável.
“Todos os elementos presentes na Terra são dignos de cuidados por parte das pessoas. Ensinar a amar o meio ambiente é o primeiro caminho para que, no futuro, as crianças sejam verdadeiras protagonistas no combate à poluição e promovam o uso de recursos naturais com responsabilidade”, finaliza Vininha F. Carvalho.
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