Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), ambientes inclusivos e com igualdade de gênero aumentam seus índices de inovação e desenvolvimento. De acordo com o estudo, equipes diversificadas fazem com que a empresa cresça nos quesitos de ESG e consequentemente eleva seu valor de mercado.
A ONU reforça que empresas ficam mais alinhadas com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável quando praticam ações de ESG (sigla em inglês que significa Ambiente, Sociedade e Governança), políticas corporativas que contribuem para o desenvolvimento dessas esferas em busca de um objetivo comum. As principais metas da ONU até 2030 estão relacionadas à preservação do meio ambiente, igualdade social e erradicação da fome no mundo.
De acordo com o Objetivo Nº 5 de Desenvolvimento Sustentável, definido pela instituição, deve-se alcançar igualdade de gênero e garantir o empoderamento feminino dentro da agenda 2030. Nesse quesito o âmbito social do ESG pode ser englobado dentro das organizações a partir de práticas de inclusão no quadro de colaboradoras e cargos de lideranças, sendo necessárias iniciativas que tragam e retenham talentos diversos.
Segundo pesquisa realizada pela Deloitte em 2021, 42% das empresas entrevistadas disseram estar alinhadas com os conceitos do ESG, além de mostrar que mais de 80% delas acreditam que práticas de diversidade aumentam a inovação e valor de negócio.
A startup Blend Edu, especialista em diversidade, fez um estudo mostrando a importância dos coletivos de afinidade dentro das organizações, onde 70% das entrevistadas disseram ter coletivos desse tipo. Essa prática já é realidade em muitas empresas, porém além de criar iniciativas, a gestão precisa fazer com haja a inclusão de fato. Firmar compromissos que façam com que a diversidade seja vivida na prática e não somente nos discursos ou códigos de conduta.
Segundo pesquisa realizada pelo Infojobs em março de 2022, 61% dos colaboradores entrevistados que já sofreram algum episódio de racismo dentro do ambiente de trabalho não realizaram queixas formais por medo. Apenas 11% relatou o crime para superiores e 10% para os Recursos Humanos, e 18% confrontou diretamente a pessoa a qual teve a atitude discriminatória. No Brasil existe uma lei que proíbe qualquer ação de discriminação em relação ao ambiente de trabalho, seja por gênero, raça, idade e outros fatores, sendo passível de multa ou detenção nos casos mais graves
Corinne Ripoche, presidente regional da Adecco, empresa de consultoria de recursos humanos, destacou em entrevista para a Forbes neste ano, que “se as mulheres tivessem os mesmos ganhos que os homens, a riqueza global cresceria em US$ 172 trilhões”.
A executiva também afirma que hoje as empresas priorizam por benefícios que auxiliem na manutenção da saúde mental dos colaboradores. E proporcionar um ambiente mais inclusivo e com saúde mental é função dos gestores junto com os Recursos Humanos.
Corinne ainda reforça que jovens da geração Z, ao buscarem uma oportunidade no mercado de trabalho, olham primeiramente para a relação da empresa com diversidade, inclusão e sustentabilidade antes de aceitarem o contrato.
Segundo pesquisa realizada pela Lexly, empresa de tecnologia focada em soluções jurídicas, as questões relacionadas ao Direito são uma das principais causas de estresse e ansiedade nas pessoas, afetando diretamente sua saúde mental. O estudo também mostrou que 58% dos entrevistados acreditam que um programa de acesso jurídico seria essencial para ajudar nesse momento.
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