O Governo de Minas Gerais decretou situação de emergência sanitária animal devido ao risco de disseminação da gripe aviária no Estado. A decisão foi tomada após a confirmação de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves ornamentais criadas sem fins comerciais na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O decreto, publicado no Diário Oficial do Estado, terá validade de 180 dias.
Segundo informações, dois gansos e um cisne-negro silvestre estavam sendo mantidos em um sítio na cidade de Mateus Leme, e não em uma granja comercial. Em nota, a prefeitura do município tranquilizou a população, afirmando que não há motivo para pânico e que todas as medidas sanitárias estão sendo rigorosamente adotadas.
“Sabemos que é um momento difícil para cidades que vivem da criação de aves e da produção de ovos. É uma situação complexa, mas estamos certos de que o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e toda nossa estrutura, inclusive a policial, estão à disposição das autoridades federais e estaduais. Todos os riscos serão controlados”, declarou o vice-governador Professor Mateus Simões.
Na última semana, o Brasil registrou o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial, localizada no município de Montenegro (RS). Desde então, o governo federal e as autoridades locais têm adotado uma série de medidas para evitar a propagação da doença entre as aves.
Em Minas, o decreto de emergência sanitária animal permite a adoção de ações imediatas para o enfrentamento da doença, incluindo a mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros.
“Este não é o primeiro caso registrado em Minas Gerais. Em 2023, um pato de vida livre da espécie Cairina moschata foi diagnosticado com Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (H9N2), que causa poucos ou nenhum sintoma nas aves e não representa risco à saúde humana”, informou o governo estadual em nota.
Ainda de acordo com o governo, a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos, e, portanto, não oferece risco à saúde humana. No entanto, o vírus pode provocar a morte de aves e afetar seriamente a produção agropecuária.
O vice-governador também fez um apelo à população: “Ao encontrar uma ave morta, não toque. Acione imediatamente a vigilância sanitária para que ela possa recolher o animal e realizar os exames necessários”, alertou Simões.
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