A partir de abril de 2025, um novo aumento na tributação promete encarecer ainda mais as compras internacionais. Com a elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 20% em diversos estados, os consumidores que compram em plataformas estrangeiras como Shein, Shopee e AliExpress pagarão um imposto total de 60% sobre seus pedidos. Esse cenário torna os produtos importados significativamente mais caros, favorecendo ainda mais o mercado nacional.
Além da taxação, a alta do dólar tem encarecido os produtos vindos do exterior, impactando diretamente o valor final para o consumidor. Com isso, muitos compradores passaram a buscar alternativas nacionais mais acessíveis, impulsionando as vendas do varejo local. Grandes redes de moda como C&A, Renner e Riachuelo já sentiram esse impacto, registrando crescimento expressivo nas vendas em 2024. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de vestuário nacional cresceu 6%, mostrando uma tendência de valorização do mercado interno.
Diante desse cenário, o dropshipping nacional surge como uma oportunidade promissora para empreendedores que desejam vender on-line sem a necessidade de estoque próprio. Com fornecedores dentro do Brasil, lojistas podem oferecer preços mais competitivos, prazos de entrega reduzidos e fretes mais acessíveis — diferenciais importantes para conquistar consumidores que antes compravam de plataformas internacionais.
Bruno Brito, CEO da Empreender, empresa responsável pelo Dropi, um aplicativo que conecta lojistas a fornecedores nacionais para facilitar o dropshipping, destaca a importância desse modelo para quem deseja começar a empreender na internet: “Sempre tivemos o objetivo de incentivar mais brasileiros a empreender e desenvolvemos diversos aplicativos que contribuem para isso, sendo o dropshipping uma das formas mais simples e práticas de começar. Afinal, enquanto as pessoas passam a vida vendendo suas horas, quem faz dinheiro de verdade vende produtos“, afirma.
Não são apenas pequenos empreendedores que adotam o dropshipping como modelo de negócio. Segundo dados da Pesquisa Logística no E-commerce Brasileiro, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM), no Brasil, cerca de 40% das pequenas e médias empresas usam dropshipping em sua logística, seja parcial ou totalmente. A estimativa é que até 2030 esse número alcance 80%.
O momento é estratégico para quem deseja investir no e-commerce nacional, aproveitando o crescimento da demanda por produtos locais e as vantagens que o dropshipping pode oferecer, como baixo custo inicial, ampla variedade de nichos e facilidades logísticas. Segundo Brito, o Dropi tem um papel essencial nesse novo cenário: “Fomos pioneiros no dropshipping nacional e acreditamos que esse é o melhor momento para quem deseja começar a empreender na internet. Além disso, levamos conhecimento gratuito em nossos canais como YouTube e redes sociais”, acrescenta.
Com um bom planejamento e parcerias certas, empreender nesse modelo pode se tornar uma alternativa lucrativa e sustentável em 2025.
Para saber mais, basta acessar: https://empreender.com.br/
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