O que muda da placa antiga para a placa Mercosul
O padrão da placa Mercosul conta com diversos novos detalhes, que a diferem muito do modelo antigo brasileiro. O primeiro detalhe é que a placa especifica somente o país de origem do veículo e não mais o município e estado, presentes na placa cinza. A placa conta com o nome e a bandeira do país, além da bandeira do Mercado Comum do Sul (Mercosul), na parte superior.
Outro ponto que chamou atenção foi o QR Code. O código, que pode ser lido pela câmera de qualquer Smartphone tem como função o rastreamento do veículo e o detalhamento de outras informações que não entraram na placa.
As placas também diferenciam as categorias de veículos por 6 cores: preto para veículos particulares; vermelho para comerciais; verde para especiais; azul para oficiais; amarelo para diplomáticos e cinza para colecionadores.
Embora seja comum aos países do bloco econômico, a placa Mercosul possui algumas alterações de país para país. A versão oficializada em 31 de janeiro também não foi a primeira versão brasileira.
A primeira versão foi apresentada em novembro de 2014, com o acréscimo de outras informações sobre o veículo. Foram realizadas diversas alterações entre 2016 e 2018 até a placa ser oficializada em 2020.
Quem precisa e quem não precisa trocar a placa
A regra divulgada pelo Detran determina que todos os veículos que tiverem seu primeiro emplacamento a partir de fevereiro de 2020, já deverão utilizar a placa Mercosul.
Além dos veículos novos, todos os casos de mudança de placa que vierem a acontecer a partir de agora deverão utilizar a placa Mercosul. Portanto, veículos que tiverem alteração de categoria, mudança de município ou estado deverão realizar a troca de placa para o modelo Mercosul. O mesmo deve acontecer em casos de furto, extravio ou danificação de placa; além de veículos reprovados na vistoria veicular em procedimentos envolvendo a placa ou o seu lacre.
O emplacamento no padrão antigo só será realizada em veículos que tiverem sua taxa de emplacamento paga e documentos protocolados até o último dia 28 de janeiro, antes do padrão Mercosul entrar em vigor.
Já para os veículos que não se encaixam nos critérios obrigatórios, a mudança da placa antiga pela placa do Mercosul é voluntária. Caso os proprietários de veículos se interessarem pela troca, será necessário realizar a vistoria veicular e também realizar um novo Certificado de Registro de Veículo (CRV), arcando com os custos exigidos pelos serviços. Os proprietários que quiserem manter a placa antiga não serão impedidos de circular até o sucateamento dos veículos.
Texto originalmente publicado pelo TuaCarreira.com.