As criptomoedas estão a tornar-se cada vez mais populares entre os jovens brasileiros, especialmente entre os representantes da Geração Z. No entanto, o que pensam os jovens? São favoráveis ou contrários a este novo tipo de investimento? Este artigo pretende fornecer uma análise sobre esta tendência. Vamos explorar se os jovens brasileiros são ou não favoráveis às criptomoedas e porquê.
Antes de mais, o que é a Geração Z?
Nasceu depois de 1995? Então bem-vindo ao clube da Geração Z! Tem um filho com 20 e poucos anos? Então o seu filho faz parte da Geração Z e você provavelmente é um “Baby-Boomer”. Bem, vamos ao que importa. A Geração Z é aquela geração que é considerada “nativos digitais” e que já nasceram numa altura em que a tecnologia já estava a chegar ao seu apogeu e quanto atingiram a fase adolescente a internet já era de fácil acesso.
Alguns estudiosos agrupraram faixas etárias em gerações porque as faixas etárias não são todas iguais e agregam entre si algumas características comuns. Por exemplo, se tem mais de 40 anos é muito provável que os seus filhos tenham uma maior predisposição para o mundo tecnológico porque já nasceram no meio da tecnologia enquanto você teve de se adaptar e é provável que não tenham tantas aptidões. Posto isto, vamos introduzir a temática das criptomoedas para, depois, perceber o que é que a Geração Z achas das mesmas.
Introdução às criptomoedas
As criptomoedas são moedas digitais que protegem as transações com criptografia e regulam a produção de unidades adicionais. As moedas não são emitidas por uma entidade centralizada, como um banco central, mas por um protocolo baseado em blockchain. A primeira criptomoeda foi o Bitcoin, criado em 2009 por Satoshi Nakamoto.
O mercado das criptomoedas está em rápida expansão e chama a atenção de novos investidores privados e institucionais. Se tem dúvidas, verifique o gráfico bitcoin hoje e nele pode ver quanto valia uma bitcoin em 2010 e como vale muito mais hoje em dia. Existem atualmente milhares de criptomoedas com diferentes funções e campos de aplicação. As várias tipologias oferecem inúmeras oportunidades, mas também comportam riscos e desafios.
O interesse da Geração Z pelas criptomoedas
A Geração Z, que compreende os jovens nascidos entre os anos 90 e 2010, está em grande ascensão. A característica distintiva da Geração Z é a ascensão da tecnologia e o acesso 24 horas por dia à Internet e aos dispositivos móveis. Isto faz dos membros da Geração Z o público principal para aqueles que estão predispostos a inovações financeiras, uma vez que vivem num mundo tecnológico. Em resumo, a Geração Z está interessada nas criptomoedas pelas seguintes razões:
- Os jovens vêem a oportunidade de investir nestes recursos.
- O desejo de participar ativamente nas mudanças socioeconómicas e na distribuição da riqueza.
Estes dois fatores estão intimamente relacionados com os mencionados anteriormente, pois a Geração Z está a lutar por ter mais oportunidades e poder de decisão. Para além disso são habitualmente mais preocupados pelas questões de igualdade de género, ambientais e, claro, criptomoedas.
Porque é que os jovens são a favor das criptomoedas
Muitos jovens brasileiros consideram as criptomoedas uma oportunidade para investir e ganhar dinheiro. Alguns dos pontos que os atraem incluem a possibilidade de obter lucros elevados num curto espaço de tempo. As criptomoedas não dependem dos bancos, das instituições e dos governos, o que os leva a acreditar que têm muito mais controlo sobre a sua independência financeira. A maioria das criptomoedas baseia-se na blockchain, que garante a transparência e a segurança das transações. Ao mesmo tempo, o mercado das criptomoedas é muito dinâmico e rápido: atrai os jovens investidores que estão sempre à procura de novas oportunidades e plataformas no espaço digital.
As preocupações da Geração Z
Diversos jovens, apesar do interesse, expressam preocupações relativamente às criptomoedas. Especificamente, a volatilidade do mercado, ou seja, a possibilidade de os preços aumentarem ou diminuírem muito rapidamente em poucas horas, assusta muitos investidores potenciais. O que significa tudo isto? Que é extremamente difícil fazer previsões, por isso a probabilidade de perder é alta.
Além disso, o facto de não haver uma verdadeira regulamentação oficial é uma fonte de preocupação entre os jovens. Dadas as suas características descentralizadas, é possível que se criem muitos casos de fraude. Este fator também influencia a percepção de segurança dos investimentos entre os jovens. Preocupa-os também as questões ambientais pois, a mineração levanta algumas questões ambientais.
Investimentos Alternativos
Alguns jovens brasileiros preferem então investir em ativos mais tradicionais e seguros, como o investimento imobiliário ou nos títulos do estado, que oferecem rendimentos mais estáveis, embora inferiores. Outros, para evitar destruir as suas poupanças em mercados tão imprevisíveis, preferem considerar investimentos menos rentáveis, mas mais consolidados e menos arriscados. Além disso, a dificuldade ou a impossibilidade de compreender o instrumento financeiro em questão pode ser uma explicação.
A Geração Z no Brasil, nomeadamente em Minas, está cada vez mais a abraçar as criptomoedas, vendo nelas uma oportunidade de investimento inovadora e empolgante que lhes permite ser protagonistas nas mudanças econômicas e tecnológicas do futuro.>
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