A ‘Operação Expresso Canadá’ realizada teve como objetivo de desarticular grupo especializado na importação de mercadorias, por meio de falsa declaração e sem o pagamento de imposto devido gerando sonegação na ordem de 20 milhões de reais.
Foram cumpridos, 10 mandados de prisão temporária (nove em BH e um em Salvador), 16 conduções coercitivas e 21 mandados de busca e apreensão em sedes de empresas e em residências de sócios e servidores públicos, além de escritórios de despachantes aduaneiros nas cidades de Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Vila Velha.
Em 2014, a Receita Federal, permitiu a identificação pela PF de organização criminosa que atuava em descaminho de mercadorias importadas como eletrônicos, material de informática, suplementos alimentares entre outros eram declarados como se fossem arame e impressoras, que têm alíquota de imposto reduzida, da cidade de Miami nos Estados Unidos.
Com o apoio de servidores públicos, os produtos chegavam em regime de Trânsito Aduaneiro, ao Brasil eram enviados do Rio de Janeiro ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves em Belo Horizonte.
Os servidores públicos envolvidos, as empresas importadoras,facilitadores do esquema fraudulento e adquirentes de mercadorias ilegalmente importadas poderão ser multados e responderão na medida de suas participações pelos crimes de facilitação ao contrabando e descaminho, corrupção ativa e passiva, organização criminosa, descaminho, contrabando além dos delitos contra o sistema financeiro nacional.
Segundo a PF, as penas ficam entre o mínimo de 7 e o máximo de 18 anos, sendo que parte (relacionada ao descaminho e contrabando) podem ser multiplicadas pelo número de condutas realizadas, aproximadamente sessenta vezes.