O empresário Hugo Alves Pimenta, foi condenado nesta quarta-feira (11), acusado na Chacina de Unaí foi condenado, nesta quarta-feira (11), pela Justiça Federal em Belo Horizonte.
Ele foi o último réu, e por causa da colaboração a pena de 96 anos, dada pelo juiz Murilo Fernandes de Almeida, foi reduzida para 47 anos, três meses e 27 dias de prisão.
Hugo foi a júri popular sob a acusação de ser intermediário na morte dos auditores fiscais do Ministério do Trabalho Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves, e o motorista Aílton Pereira de Oliveira. Os servidores foram assassinados, em janeiro de 2004, quando participavam de apuração de denúncias de trabalho escravo na região.
Os outros
O Tribunal do Júri de Minas Gerais condenou na última sexta-feira (30), o fazendeiro Norberto Mânica a 100 anos de prisão, o irmão Antério Mânica e o empresário cerealista José Alberto de Castro a 96 anos, dez meses e 15 dias de prisão pelos quatro homicídios. Ambos, no entanto, poderão recorrer da decisão em liberdade.
Erinaldo Vasconcelos Silva, Rogério Allan Rocha Rios e Willian Gomes de Miranda, foram condenados e cumprem pena pelos crimes. Eles foram julgados e condenados pelo Tribunal do Júri Federal em setembro de 2013, com penas que foram de 56 a 94 anos de prisão.
O crime
A chacina aconteceu em 28 de janeiro de 2004 na zona rural de Unaí, Noroeste de Minas com a execução dos auditores fiscais Nelson José da Silva, Eratóstenes de Almeida Gonçalves e João Batista Soares Lage e o motorista Ailton Pereira de Oliveira a tiros dentro de uma caminhonete do ministério, enquanto trabalhavam na região.