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Antério Mânica é condenado a 100 anos pela Chacina de Unaí

Foi condenado na noite desta quinta-feira (5), o ex-prefeito de Unaí Antério Mânica, como mandante das mortes de três fiscais do trabalho e um motorista na cidade do Norte de Minas, em 2004, crime que ficou conhecido como Chacina de Unaí.

O ex-prefeito foi condenado a 100 anos de prisão, em regime fechado, mas poderá responder em liberdade, está inelegível por oito anos em razão de condenação na Justiça eleitoral por abuso de poder econômico durante campanha eleitoral.

O resultado do júri na Justiça Federal em Belo Horizonte foi comemorado pelas famílias das vítimas e colegas de profissão que acompanharam todo o julgamento.

Hugo Pimenta será julgado no dia 10 de novembro, também na Justiça Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Os outros

O Tribunal do Júri de Minas Gerais condenou na última sexta-feira (30), o fazendeiro Norberto Mânica a 100 anos de prisão e o empresário cerealista José Alberto de Castro a 96 anos, dez meses e 15 dias de prisão pelos quatro homicídios. Ambos, no entanto, poderão recorrer da decisão em liberdade.

Erinaldo Vasconcelos Silva, Rogério Allan Rocha Rios e Willian Gomes de Miranda, foram condenados e cumprem pena pelos crimes. Eles foram julgados e condenados pelo Tribunal do Júri Federal em setembro de 2013, com penas que foram de 56 a 94 anos de prisão.

O crime

A chacina aconteceu em 28 de janeiro de 2004 na zona rural de Unaí, Noroeste de Minas com a execução dos auditores fiscais Nelson José da Silva, Eratóstenes de Almeida Gonçalves e João Batista Soares Lage e o motorista Ailton Pereira de Oliveira a tiros dentro de uma caminhonete do ministério, enquanto trabalhavam na região.

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