Ela é bastante popular entre as crianças e tornou-se uma opção bastante prática para ajudar a turminha a carregar menos peso. Trata-se da mochila de rodinhas. Mas, já reparou que cada vez mais adultos têm recorrido ao acessório no ambiente corporativo?
Para muitos executivos, o dia a dia de trabalho exige que eles circulem por aí com notebook, carregador, documentos, celular ou tablet e acessórios pertinentes à execução de sua profissão. Só que toda essa bagagem tem um peso considerável que pode prejudicar a coluna se a mochila for carregada o tempo todo.
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) alerta que carregar mochilas pesadas faz o pescoço ser projetado para a frente, pressionando os ligamentos da região; as articulações e músculos dos ombros serem sobrecarregados. A má postura faz com que a pessoa se incline para compensar o peso, gerando dores na lombar e no quadril, e as mudanças na passada sobrecarregam os joelhos e, tudo isso em conjunto, causa muitas dores e perda da qualidade de vida.
A mochila de rodinhas, estilizada para ficar mais social e adequada ao business, surgiu então como opção para levar os apetrechos por aí sem necessariamente ter que levar tudo nas costas, ajudando a preservar a saúde.
É importante
Carregar o acessório por longos períodos sobrecarrega a estrutura do corpo e prejudica a saúde. Só isso já é motivo de sobra para pesquisar um modelo bacana de mochila de rodinhas para usar. Mas não adianta nada também ter o acessório e enchê-lo de itens.
A orientação da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia é a de que o peso da mochila nunca ultrapasse 10% do peso de quem a está carregando, medida que vale para adultos e para crianças.
É importante ter consciência de que alguns itens são desnecessários e podem ficar guardados em casa, num armário ou na gaveta do escritório.
O que evitar
Usar uma mochila com rodinhas previne, mas não evita contratempos e lesões. Por isso, é importante adotar alguns cuidados na rotina para não ter problemas.
Nunca, por exemplo, corra com o acessório, pois é mais fácil perder o equilíbrio e cair. Atenção redobrada às calçadas, escadas e desníveis, pois qualquer buraco pode virar um obstáculo e até causar tombos, torções e quebras.
Segundo a SBOT, é preciso atenção à altura da alça do carrinho da mochila, que deve ser apropriada para a estatura do usuário. Outro ponto de atenção é com relação à postura: as costas devem estar retas ao puxar o acessório por aí.
Estilos e funções
Os materiais sintéticos, leves e impermeáveis são curinga para quem precisa circular por aí com uma mochila de rodinhas.
A cor e o estilo devem levar em conta o ambiente em que a pessoa está. Quem trabalha em empresas conservadoras, por exemplo, deve dar preferência a modelos mais sóbrios e discretos e na dimensão exata do que será carregado, para isso, é preciso checar quantas polegadas tem a tela do notebook, por exemplo.
Já empresas mais informais permitem o uso de peças mais descoladas e coloridas, que ajudam a descontrair o look e se deslocar por aí com segurança e estilo.
Chaveiros e pins ajudam a personalizar o acessório também, reforçando a identidade do usuário e, até mesmo, a da empresa na qual ele trabalha. A mochila, se bem usada, pode ser um “outdoor” que conta onde aquela pessoa atua em seu dia a dia. Isso é bastante comum, por exemplo, com representantes de vendas.
Seja qual for o estilo e o gosto, a mochila de rodinhas é uma grande aliada na manutenção da saúde, na prevenção de lesões e na execução do trabalho.
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