Por Dentro de Minas (MG)

Declarações de Bruna Marquezine sobre padrões de beleza recebem apoio de Gabi Lodewijks na Europa

Coach nutricional Gabi Lodewijks/Luciana Benaduce Figueredo / MF Press Global

Bruna Marquezine tem levantado nas redes sociais e em eventos bandeiras como desconstrução do ideal de corpo perfeito, ser mulher, autoestima, sororidade, empoderamento e feminismo. No evento #TamoJuntas, realizado nesta segunda-feira (9) em São Paulo, ela falou sobre tudo isto e chamou a atenção da mídia nacional e internacional.

Padrões de beleza

Existe sobre as mulheres uma grande cobrança para que se encaixem em determinados padrões estéticos, imposto pela grande mídia. Marquezine falou abertamente sobre o tema e pontuou que se tratam de expectativas irreais: “Milhares de meninas querem se encaixar em um padrão de beleza que não existe. A beleza que você vê e consome sai com água e demaquilante. É cruel e cansativo tentar se encaixar em um padrão”.

Bruna Marquezine/Reprodução/Pinterest

A coach nutricional Gabi Lodewijks, criadora do projeto ‘Vida Saudável’ na Holanda, é uma das precursoras de uma filosofia sustentável no fitness, longe de expectativas irreais e de corpos magérrimos, e uma das profissionais que apoiam a fala de Marquezine: “Uma pesquisa de 2014 apontou que, entre as 6.400 mulheres entrevistadas, apenas 4% se definiram como belas. Além disso, 59% delas afirmaram sentir pressão para ser bonita. Isto mostra o quão cruéis são estes padrões de beleza. Os casos de depressão só aumentam ao redor do mundo, assim como o suicídio, além de mulheres que morrem em procedimentos cirúrgicos em busca do tão sonhado corpo perfeito, que é algo que a Bruna, embora seja um símbolo de beleza, assumiu não existir”.

Amor e sororidade

Gabi Lodewijks também concorda com Marquezine quando o assunto é sororidade, que é a versão feminina para o que se entende por fraternidade: “A atriz foi muito feliz em sua colocação sobre sororidade. É realmente difícil amar pessoas completamente diferentes de você, mas é necessário. Quantas mulheres hoje se sentem o ‘patinho feio’, a indesejada, a desajustada, e não encontram ninguém que as apoie, que as valorize, que as incentive, e isto tem causado distorções de autoestima, autoimagem e doenças que afetam não apenas o corpo mas a alma. Como disse Marquezine, ‘Sororidade é segurar a mão de alguém, mas tem gente que nem quer dar a mão’. Precisamos nos apoiar, pois o amor tem tudo a ver com ter empatia com a dor de alguém”.
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