As vendas on-line são uma tendência tecnológica atual, e com o ramo dos restaurantes não seria diferente: a entrega de comidas é um hábito que caiu no gosto das pessoas no mundo inteiro e se incorporou à rotina dos brasileiros nos últimos anos. De 2020 para 2022, os pedidos por delivery tiveram um crescimento exponencial, solidificando-o como um canal relevante para os consumidores. Para se ter uma ideia, um levantamento feito pela Hubster mostrou que, no Brasil, o hambúrguer é o prato mais pedido pelos canais de delivery: a média ultrapassa os 583 mil pedidos por mês. A título de curiosidade, além do hambúrguer, outras comidas mais pedidas são frango frito, açaí, batata frita, pizza, milk shake, comida brasileira, refrigerante e comida mexicana. A pesquisa considerou somente grandes redes de restaurantes.
A possibilidade de pedir comida on-line proporciona maior comodidade aos consumidores, que podem ter acesso a fotos dos produtos, os ingredientes que os compõem e uma infinidade de pratos para escolher apenas acessando o site ou aplicativo dos restaurantes. Principalmente naqueles dias em que não temos forças para cozinhar, mas também não temos condições de nos deslocar até um estabelecimento, com apenas alguns cliques podemos comer um lanche do McDonald’s em casa, por exemplo, com todo o conforto e praticidade. Outra vantagem do delivery de comidas para o consumidor é não precisar esperar para ser atendido ou encarar trânsitos e filas, nem se preocupar com onde vai estacionar o carro. Enquanto o pedido é preparado no estabelecimento, o cliente pode se engajar nas suas atividades ou simplesmente descansar e, depois de comer, terá pouca ou nenhuma louça para lavar, ganhando tempo de qualidade para si e sua família.
Passado o auge da pandemia de covid-19 e as medidas sanitárias dela decorrentes, houve uma pequena queda no uso de serviços de delivery, já que as pessoas voltaram a frequentar de modo presencial restaurantes e outros estabelecimentos. Ainda assim, o e-commerce – ou comércio eletrônico – continua em alta, apresentando um aumento expressivo entre os anos de 2021 e 2022. Isto se deve, entre outros motivos, ao aperfeiçoamento do atendimento e aprimoramento das operações das plataformas digitais, que tiveram que se atualizar e se adaptar rapidamente durante os períodos de isolamento social. As cozinhas, por exemplo, passaram a ser projetadas ou reestruturadas para atender as operações virtuais. Mesmo com o fim das medidas sanitárias devido à pandemia, boa parte da receita dos restaurantes ainda provém das vendas por seus sites e aplicativos.
Graças a atendimentos mais práticos, rápidos e automatizados, possibilitados pelos avanços da tecnologia, a projeção para o setor de entrega de comidas é continuar estável. Ainda mais com o surgimento do consumidor 5.0: um consumidor apaixonado pela experiência, que procura recomendações nas redes sociais, lê avaliações, valoriza a integração dos serviços prestados e busca soluções ágeis e inovadoras. Por isso, além de oferecer comida de qualidade, bom atendimento e entrega rápida e segura, os restaurantes que trabalham com serviço de delivery precisam ficar atentos a essas novas tendências e exigências dos consumidores modernos para continuar com uma boa receita a partir dos seus canais de venda on-line.
