Quem tem um cãozinho, em especial de grande porte, sabe que é preciso utilizar alguns mecanismos de controle para momentos de passeio em locais públicos. Em algumas cidades brasileiras, há até leis específicas que regulamentam o uso de coleiras, enforcadores, guias e focinheiras para determinadas raças.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, a Lei nº 11.531, de 11 de novembro de 2003, determina que os tutores de cães de raças consideradas perigosas, como Pitbull, Rottweiller ou Mastim Napolitano, usem neles enforcador, guia curta ou focinheira sempre que estiverem em locais públicos.
Em Porto Alegre (RS), a Lei nº 12.353, de novembro de 2005, preconiza o uso de guia curta, enforcador de aço e focinheira aos cães de guarda, combate ou aptidão que se destaquem pela força e agressividade em qualquer local de aglomeração — o que inclui parques e até condomínios.
Com diversas opções no mercado, como saber qual é a que melhor se adéqua ao pet? A seguir, damos algumas dicas para essa decisão tão importante.
Sem uni-duni-tê
Escolher o acessório pela beleza não é o melhor critério a ser usado. Mesmo com muitas variedades de estampas, cores e materiais, é preciso considerar a raça, o porte e a idade do animal para definir qual item será utilizado.
Também é importante pensar no local em que o tutor vive. Em cidades muito quentes e secas, por exemplo, é preciso optar por acessórios de poliéster ou de outro material que não agrida a pele quando em contato prolongado. O médico-veterinário de confiança pode auxiliar nessa decisão, já que é preciso considerar o conforto e o bem-estar do bichinho na hora de optar por uma peça.
Qual deles será?
A seguir, uma lista de acessórios que podem fazer a diferença no passeio com seu pet, e por que optar ou não por ele:
- Coleira comum: indicada para os cães de porte médio ou pequeno, pode ser feita de diferentes materiais. O indicado é sempre comprar a coleira que seja compatível com o tamanho do pescoço do pet — tanto em altura quanto em diâmetro;
- Peitoral: ótima para os braquicefálicos, como Pug e Buldogue inglês e francês, também é uma ótima pedida para os cães pequenos. Confortável de usar, não coloca a vida do bichinho em risco;
- Easy Walk: tem quatro pontos de ajuste e também não provoca tosse, engasgo ou risco de asfixia. É uma boa pedida para os cães maiores: de médio a grande porte, como opção ao peitoral;
- Guia: deve ser escolhida de acordo com o peso do cachorro, e seu porte também determina o comprimento do acessório. Dependendo do cão, o indicado é uma guia de, no máximo, 1,40 m de comprimento,
- Head collar: é como uma focinheira de tira, indicada aos cachorros de grande porte e os molossoides. É bom porque prende o focinho, mas não tem perigo de ferir ou enforcar o animal de estimação.
O que demanda atenção especial
Alguns acessórios requerem um cuidado especial em seu uso e, preferencialmente, devem ser utilizados apenas por profissionais de adestramento, pois podem machucar e até matar o animal:
- Enforcador: é indicado para condicionar os cachorros agressivos, desajustados e deve ser usado por um adestrador. Esse acessório provoca dor e/ou desconforto no animal. Em alguns, pode ter efeito contrário ao desejado, desencadeando estresse e mais agressividade,
- Carrana: é aquela coleira com espinhos, muito associada aos cães de grande porte e aos agressivos. Deve ser usada unicamente por adestradores experientes em treinos de resistência. Se mal utilizado, pode causar graves ferimentos no bichinho.
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