Algumas doenças que acometem os cachorros são desconhecidas e estranhas à maior parte da população. Por apresentarem nomes diferentes dos quais estamos acostumados, o entendimento fica pior ainda. A ascite canina é um bom exemplo. É mais comum do que você imagina e poucas pessoas sabem o que é e como cuidar.
Muita gente acredita que a única maneira de curar algum animal é através de tratamento com remédios. Não é bem assim! Nesse artigo vamos explicar tudo ascite canina, como prevenir, quais os melhores tratamentos e sintomas que seu cãozinho pode apresentar.
O que é ascite canina
Esse problema, também conhecido por derrame abdominal, consiste no acúmulo anormal de líquidos na cavidade do abdômen do cachorro.
Se detectada ainda no início, não é uma doença que forneça sérios riscos à saúde do seu companheiro. Inclusive, muitos animais são capazes de conviver com essa situação sem comprometer a qualidade de vida.
Entretanto, quando não diagnosticada rapidamente, pode se tornar perigosa. Uma evolução possível é quando o diafragma do cachorro é pressionado pela cavidade abdominal cheia de líquido, resultando em sérias dificuldades respiratórias. O mais preocupante, porém, é a causa do acúmulo de fluidos.
O líquido extra que pode causar a ascite canina pode ser proveniente de órgãos internos, vasos sanguíneos ou dos nódulos linfáticos.
Dessa forma, a maneira mais eficiente para avaliar a gravidade da situação é realizando o diagnóstico correto, descobrindo a sua causa e tratando-a adequadamente.
Principais sintomas
Alguns sintomas comuns podem ser observados em cães que apresentam o quadro de ascite. O primeiro e mais característico é a distensão abdominal. Inclusive, é possível perceber a olho nu que o cachorro apresenta barriga inchada e anormal.
Também é fácil notar a presença de outros sintomas, tais como:
- Perda de apetite;
- Letargia;
- Vômitos;
- Aumento do peso;
- Sinais de dor;
- Gemidos ao se mexer ou deitar;
- Dificuldade para respirar.
Diagnóstico da ascite canina
O diagnóstico correto deve ser feito, é claro, por um veterinário. Para chegar à conclusão, serão pedidos exames de imagem, podendo ser uma ultrassonografia ou radiografia da área abdominal, por exemplo.
Além disso, o médico pode solicitar um exame de urina para determinar a causa exata da ascite.
Melhores tratamentos para a ascite canina
Os tratamentos para ascite canina variam de acordo com a causa e a gravidade da doença. Sendo assim, essa situação pode ser resolvida tanto por meio de antibióticos, em casos de infecção, ou por meio de intervenção cirúrgica, em casos de aparecimento de tumor.
Além dos medicamentos ou cirurgias, uma importante mudança deverá ser feita em relação à alimentação.
Se o seu cachorro apresentar o quadro de ascite, procure trocar sua alimentação por uma com baixo teor de sódio, visto que esse componente facilita o acúmulo de líquidos na cavidade abdominal.
Formas de prevenção
Por não ser uma doença de causa única, é um pouco difícil determinar corretamente quais ações efetivamente podem ser tomadas para prevenir seu cachorro da ascite. Entretanto, é possível recomendar certos hábitos que são benéficos e podem ajudar a afastar essa e outras doenças.
O primeiro ponto que você deve observar é a qualidade da ração que está oferecendo ao seu pet. Tentar economizar na alimentação é a pior decisão que você pode tomar. Pense nisso como um investimento na saúde do seu companheiro e selecione rações balanceadas e indicadas pelo veterinário.
Outro aspecto bastante importante em situações assim é: nunca medique seu cachorro por conta própria. Dar um medicamento errado para ascite pode agravar o quadro ou até levá-lo à morte.
Outra dica importante na hora de prevenir seu cachorro de apresentar o quadro de ascite é a manutenção das vacinas em dia. Essa pequena ação ajuda a prevenir doenças bacterianas e diminui os riscos de, em caso de ascite, uma infecção se estabeleça no seu cachorro.
Agora que você já sabe tudo sobre ascite canina, ao menor sinal de barriga estufada do seu companheiro, procure o mais rápido possível o auxílio de um veterinário.
Lembre-se quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, menor a probabilidade da doença se desenvolver e piorar.
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