Depois de um final de semana de alta nos preços das ações de criptoativos, os investidores se deparam com um novo mergulho em seus gráficos, o que acaba com o breve momento de alívio vivido nesse período de insegurança e volatilidade.
Alguns dos principais ativos em criptomoedas da Bolsa tiveram, na última semana, alguns indícios de alta, mas o aumento da taxa de juros nos EUA e o caso LUNA causaram novas quedas desses ativos e a recuperação não está sendo nada fácil.
A reação negativa do mercado de criptomoedas ao recente aumento da taxa de juros nos Estados Unidos e a queda de mais de 99% da moeda virtual da Terraform Labs, a LUNA, ainda podem despertar dúvidas e medo nos investidores, que já estão escaldados quando o assunto é moedas virtuais. Afinal, as ações do Bitcoin e de outros criptoativos importantes já começaram o ano de 2022 numa espiral vertiginosa de desvalorização.
Com uma capitalização que não chega a US $1,3 trilhão, as criptomoedas movimentaram US $86 bilhões nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap.
E a repercussão da queda da LUNA não se resume somente à situação de queda nas ações. Do Kwon, o criador da criptomoedas coreana foi intimado pelo Parlamento para dar declarações sobre o colapso de seu projeto. O acontecimento provocou danos patrimoniais a pelo menos 300 mil pessoas na Coréia do Sul.
Com o Índice de Medo e Ganância para as moedas digitais demonstrando um nível de “medo extremo” entre investidores, Do Kwon anunciou na manhã desta quarta, 18, seus planos para uma reformulação de sua criptomoeda, mas o projeto não está sendo visto com bons olhos pela comunidade.
Por outro lado, apesar das quedas nos preços despertarem o olhar desconfiado de muitos investidores, nem todos vêem a coisa com maus olhos. Um, em especial, defende – e até mesmo celebra – tais movimentos. É o caso de Wellington Ogioni, investidor e especialista em finanças descentralizadas.
O investidor chegou a publicar em suas redes sociais que espera que o preço do Bitcoin caia ainda mais para que ele possa “encher um caminhão” de unidades da moeda, já que as épocas de baixa são os “melhores momentos para ficar rico”.
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