Por Dentro de Minas (MG)

A música como ferramenta de promoção social

Foto: Divulgação/Reprodução

Para o produtor musical Thiago Basso, a música é muito mais do que apenas ouvir e dançar.

A música está presente desde os primórdios sociais. De festas religiosas à cerimônias culturais, a musicalidade é uma característica que está em nosso DNA.

Segundo pesquisa apresentado pelo mestrando Juan Luciano Castro Vargas da Universidade Huacho, no Chile, a música exerce influências sociais e pode regenerar jovens em estado de vulnerabilidade e violência, elevando o senso social e estimulando a autoestima.

O estudo realizado com 37 jovens, apresentou melhoras comportamentais significativas e ressaltou a importância dos programas sociais que incentivam a musicalidade em nível escolar como instrumento integrador.

Para o produtor musical Thiago Basso, “é perceptível que a música exerce estímulos que vão além da dança ou dos movimentos, por essa razão diversos especialistas trabalham a musicoterapia como forma alternativa para pacientes que sofrem de estresse e ansiedade”.

Segundo o produtor, determinadas frequências musicais criam um equilíbrio harmonioso em frequências que neutralizam crises emocionais no cérebro.

“Ao mesmo tempo que a música acalma, ela também pode exteriorizar emoções como agressividade, irritação, tristezas e outras emoções”, relata o especialista.

As evidências podem ser atestadas também por cientistas de Harvard e Tufts após vídeos de uma cacatua performar com danças ao som de determinadas músicas, o que levou pesquisadores a entenderem os efeitos das ondas sonoras também nos animais.

Thiago Basso
Foto: Divulgação/Reprodução

“O estudo provou por meio da ressonância magnética funcional, que as ondas musicais estimulam várias áreas do cérebro tanto dos humanos como dos animais e esses estímulos estão relacionados à emoções diversas. O mesmo estudo já havia apresentado efeitos semelhantes com filmes, constatando a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e até ocitocina”, relata o Especialista em Neuromarketing e Comportamento do consumidor, Eduardo Domit

Segundo o produtor musical Thiago, “é normal que toda a natureza tenha uma queda pela música, visto que os animais se comunicam pela sonoridade. Não obstante, nossos antepassados utilizavam o som de uma forma primitiva para expor suas emoções, avisos e até mesmo a participação social. Utilizar a musicalidade como elemento de promoção social é um passo gigante para a construção de um jovem muito mais humanizado”, finaliza o engenheiro em mixagem masterização.

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