Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima-se que 80% da população, em algum momento da vida, apresentará um quadro de dor lombar incapacitante. Além disso, a dor lombar ou lombalgia, como também é conhecida, está entre as primeiras causas de afastamento laboral e comprometimento da qualidade de vida.
A dor lombar é uma das principais queixas nos consultórios ortopédicos e nos prontos-socorros de todo o país. Os sintomas se referem a dor nas costas, na região entre o final das costelas e início da bacia. Sua principal causa é a sobrecarga dos músculos e ligamentos da região. O sedentarismo e o aumento da expectativa de vida são alguns dos principais motivos do seu aumento.
Quando os sintomas são intensos e persistentes, acompanhados de febre, perda peso, trauma importante, irradiação para as pernas (ciática), perda do controle urinário e intestinal ou associados à dormência e perda de força nos membros inferiores, o médico deverá ser consultado. Nestas circunstâncias, é importante afastar lesões de maior gravidade e compressão das estruturas neurológicas (medula e nervos).
Segundo o ortopedista especialista em Coluna, Dr Ricardo Teixeira, as principais causas de problemas de coluna são:
- Sedentarismo
- Má postura
- Sobrepeso
- Tabagismo
“A saúde da coluna exige equilíbrio do tronco vertebral com condicionamento da musculatura do tronco, chamada de CORE, alinhamento adequado com uma boa postura e não sobrecarregar a região, evitando o sobrepeso e pegar peso de forma inadequada” pontua.
A melhor forma de evitar estes sintomas são:
- Adequar mesas e cadeiras em casa e no trabalho
- Colchão e postura adequados para dormir
- Realizar pausas e alongamentos periódicos
- Fortalecimento do tronco
- Atividade física regular
- Manter o peso adequado
Felizmente, a maioria dos casos de lombalgia são tratáveis com as medidas mencionadas anteriormente. Para os casos persistentes, após a avaliação médica, podem ser indicadas sessões de fisioterapia, acupuntura e medicamentos como os anti-inflamatórios e relaxantes musculares. Raramente, são necessários procedimentos cirúrgicos.
O Dr. Ricardo Teixeira é ortopedista e especialista em Coluna pela Universidade de São Paulo – USP. É médico do Hospital Sírio-Libanês e do grupo de coluna do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo – onde contribui com a formação de alunos e residentes e desenvolve seu doutorado em lesões da coluna vertebral.
Para mais informações e dicas acesse: www.drricardoteixeira.com.br
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