Portugal completa esta quinta-feira 840 anos. Embora a data não seja um consenso entre os historiadores, ela está de acordo com a Bula Papal que reconheceu Portugal como reino independente a 23 de maio de 1179.
A Bula Manifestis Probatum confirmou então, há 840 anos, D. Afonso Henriques como rei de Portugal, colocando o novo reino, independente do Reino de Leão, sob protecção direta do Papa, entidade suprema na época. Este reconhecimento surge 36 anos depois do Tratado de Zamora, assinado a 5 de outubro de 1143, data em que Afonso VII de Leão e Castela reconheceu Portugal como reino e D. Afonso Henriques como rei, reconhecido pela Santa Sé quase 40 anos depois, quando o Papa Alexandre III concedeu uma espécie de confirmação do Tratado de Zamora.
O filósofo luso-brasileiro Fabiano de Abreu declarou o que sente em relação a data e da importância da ocasião: “Descobrimos o mundo, fomos um marco na evolução, caímos no esquecimento por ironia do destino, pois éramos poucos, pois os poucos não propagaram como os Discípulos o fizeram. Agora somos descobertos pelo charme da nossa história, pois ficamos em silêncio enquanto os outros buscaram seus destaques. O mesmo destino que nos deixou em stand by, nos manteve intactos na nossa história e agora somos belos de cultura, de natureza, de simpatia, repletos de história na nossa geometria natural e populacional. Parabéns Portugal”, declarou.
Mini biografia
Fabiano de Abreu é um filósofo e jornalista nascido no Rio de Janeiro na colónia portuguesa. Filho de Maria Ascenção Agrela de Abreu da Ponta do Sol na Ilha da Madeira e descendente direto do navegador português António de Abreu da Ilha da Madeira, homenageado no famoso Monumento aos Navegantes.