Foto: Luiz Sofal, médico veterinário | Crédito: divulgação pessoal.
Assim como os humanos, cães e gatos também podem desenvolver câncer de pele devido à exposição excessiva ao sol. A radiação ultravioleta danifica o DNA das células cutâneas, provocando mutações que podem levar ao desenvolvimento de tumores.
O veterinário Luiz Sofal explica que alguns fatores podem aumentar o risco da doença. “Pets com pelagem clara ou fina são mais suscetíveis, pois a pele fica mais exposta aos raios solares. Além disso, a idade avançada e a predisposição genética de algumas raças também são fatores de risco”, ressalta.
Entre os tipos mais comuns de tumores de pele em cães e gatos estão o carcinoma de células escamosas e o hemangiossarcoma cutâneo. “Os tumores podem ser benignos ou malignos, por isso o diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento eficaz”, alerta o veterinário.
Sinais de alerta É essencial que os tutores fiquem atentos a possíveis sintomas que podem indicar a presença de câncer de pele nos pets. Alguns sinais incluem:
- Feridas que não cicatrizam;
- Nódulos ou caroços na pele;
- Manchas avermelhadas ou escuras que aumentam de tamanho;
- Descamação excessiva em áreas expostas ao sol;
- Mudanças na textura da pele, como espessamento ou úlceras.
Se o tutor identificar qualquer uma dessas alterações, é recomendável buscar um veterinário o quanto antes para avaliação e possível realização de exames.
Diagnóstico e tratamento O diagnóstico do câncer de pele em pets pode ser feito por meio de exames clínicos e laboratoriais, como biópsia e citologia, que ajudam a identificar o tipo de tumor e seu estágio de desenvolvimento.
“Cada caso é único, e o tratamento pode variar desde procedimentos cirúrgicos para remoção do tumor até terapias complementares, como quimioterapia e radioterapia”, explica Luiz Sofal. “O importante é que os tutores busquem um veterinário especializado o mais cedo possível para garantir as melhores opções de tratamento.”
Como proteger os pets do sol? Para reduzir os riscos, algumas medidas preventivas podem ser adotadas:
- Evitar a exposição ao sol nos horários de maior incidência de raios ultravioleta, entre 10h e 16h.
- Aplicar protetor solar específico para pets, especialmente em áreas sensíveis, como focinho e orelhas.
- Utilizar roupinhas ou acessórios de proteção UV, especialmente em animais de pelagem clara.
- Manter os pets em locais sombreados durante passeios e períodos ao ar livre.
- Realizar check-ups regulares no veterinário para monitoramento da saúde do animal.
“Os tutores precisam ficar atentos a qualquer alteração na pele do pet, como feridas que não cicatrizam, manchas ou caroços. Se identificadas precocemente, as doenças de pele têm maiores chances de tratamento e controle”, conclui Luiz Sofal.
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