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Polícia Civil conclui inquérito de latrocínio ocorrido em Santa Luzia

Foto: Divulgação/Polícia Civil

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  1. Reconstituição

Devido ao trabalho minucioso e integrado das Forças de Segurança, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação que apurou a morte de Luiz Flávio Rabelo, de 72 anos.

Luciano Israel Felix, de 19 anos, conhecido por Murico, e Geovani Araújo Fernandes, 23, o Barrão, foram indiciados por latrocínio (roubo seguido de morte).

O crime ocorreu no dia 15 de maio deste ano, no sítio da vítima, no bairro Sítios de Recreio Bonanza, em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Na manhã seguinte ao fato, o corpo de Luiz Flávio foi localizado na propriedade. De acordo com a Delegada Adriana das Neves Rosa, titular da Delegacia Especializada de Investigação de Homicídios de Santa Luzia, os trabalhos investigativos concluíram que, no dia do crime, suspeitos invadiram a casa do idoso para furtar bens patrimoniais, sendo surpreendidos com a presença da vítima no local. Houve luta corporal, e Luiz Flávio foi atingido com 52 facadas.

A identificação dos suspeitos foi possível graças ao trabalho exaustivo realizado pela equipe de investigação, que averiguou todas as denúncias anônimas surgidas ao longo da investigação, relacionando-as com o trabalho pericial feito no local do fato.

Segundo a Delegada Adriana das Neves Rosa, que presidiu as investigações, foram confrontados os materiais genéticos dos suspeitos com os vestígios colhidos na cena do crime. A partir daí, chegou-se ao resultado positivo para o DNA de Luciano Israel Felix e o perfil palmar de Geovani Araújo Fernandes, dentre as amostras colhidas no local.

Em razão da suspeita do crime de latrocínio, foi cumprido, no início deste mês, mandado de prisão temporária contra Luciano Israel Felix, sendo que o investigado Geovani encontra-se foragido.

Após a prisão e outros levantamentos investigativos, o suspeito Murico assumiu a participação no crime e relatou que o investigado Geovani o convidou para participar do furto, alegando a existência de vários bens de valor no imóvel.

Reconstituição

A partir das apurações, a Polícia Civil realizou a reconstituição simulada do crime, com a colaboração parcial do investigado Luciano. Ele afirmou que acessaram o sítio por uma entrada lateral, pelo imóvel vizinho. Disse também que, inicialmente, tentaram arrombar a porta e a janela da cozinha, porém sem sucesso. Depois, arrombaram a janela da copa, por onde acessaram o interior da residência.

Luciano afirmou que Geovani entrou em luta corporal com a vítima e acabou desferindo-lhe as facadas. Ele alegou que ficou do lado de fora da residência, enquanto ocorria a luta corporal entre a vítima e Geovani na sala e cozinha da casa. Disse, ainda, que após executar a vítima, Geovani teria subtraído duas armas de fogo e outros pertences da residência.

A Delegada esclarece que o investigado Geovani já havia prestado serviços no sítio da vítima por período breve, sendo que, à época, foi dispensado por suspeita de furtar alimentos.

Esse caso só será finalizado pela Polícia Civil com a prisão de Giovani, o principal suspeito. Além dele já conhecer a vítima, foi articulador e executou Luiz Flávio de formar bárbara. Isso não pode ficar impune, destaca.

O inquérito está concluído e será encaminhado à Justiça nesta sexta-feira (27), com a representação da conversão da prisão temporária dos suspeitos em preventiva.

A Por Dentro de Minas não conseguiu contato com a defesa dos presos.

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