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Operação “Choque de Ordem II” reprime receptação de fios de cobre

Choque de Ordem II - Delegados - Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, nesta quinta-feira (26), a operação Choque de Ordem II. A investigação teve como objetivo combater a comercialização de fios de cobre e de telefonia provenientes de furto, além de identificar os receptadores e revendedores clandestinos do material subtraído.

O chefe do 1º Departamento de Polícia Civil, Delegado-Geral Wagner Sales, destacou a importância da ação: “O principal objetivo da operação foi o combate aos receptadores, principalmente de fios de cobre, de energia elétrica e de telefonia. Só há o ladrão porque há o receptador.”, disse.

Nesta manhã foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em estabelecimentos e residências de suspeitos de receptação, nas cidades de Belo Horizonte, Contagem e Betim. Durante a ação, foram presos por receptação qualificada Olival Inácio dos Santos, de 62 anos, Rodrigo Leonardo de Lima Alcântara, de 32, Celio Antônio Rodrigues, de 52, e Geraldo Luziano Gonçalves, de 48. Além da receptação, Olival foi autuado por posse de munição de arma de fogo. Rodrigo também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Ainda segundo o Delegado, o furto desses tipos de materiais trazem prejuízos não apenas para as empresas, como também para a população. ¿Além das perdas financeiras, o crime ainda traz muito transtorno para a sociedade, como a falta de energia para as residências, trânsitos, os comércios e os hospitais. Inclusive, nesse final de semana, a Prefeitura de BH teve que descartar quase mil vacinas, após um criminoso furtar fiação elétrica que fornecia energia para um posto de saúde na região da Pampulha¿, ressaltou.

No curso da ação policial foram apreendidos meia tonelada de fios de cobre, 38 baterias de telecomunicação, 22 componentes de torre de telecomunicações, e duas armas.

A investigação prossegue com o objetivo de apurar crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, bem como o eventual envolvimento de empresas de outros estados na atividade criminosa.

A ação foi realizada pelo 1º Departamento de Polícia Civil em BH e contou com a participação de policiais civis da Delegacia Regional Noroeste, do Grupo de Policiame

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