Durante as investigação sobre a atuação de organizações criminosas especializadas no tráfico de entorpecentes em Belo Horizonte, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante, nessa segunda-feira (23), três suspeitos de armazenar e comercializar drogas sintéticas, tanto no atacado quanto no varejo.
J.V.F.G., de 26 anos, e a companheira C.M.M.A., de 37, foram presos em casa, no Bairro Santo Antônio, região Sul da capital. No local, a Polícia localizou um laboratório para produção do entorpecente lança-perfume. No apartamento do casal foram apreendidas 40 tubos de gás butano (usado na fabricação de lança-perfume), 120 tubos vazios e 18 cheios da droga (com mecanismos de LED acoplados ao recipiente), balança de precisão, além de quase 10 quilos de maconha e material relacionado ao tráfico de drogas.
O Chefe do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), Júlio Wilke, ressaltou o perigo do consumo dessa droga no organismo do usuário, assim como o risco do armazenamento e manuseio do gás butano, altamente inflamável.
Para o Subinspetor do Denarc, Gabriel Bacelette, apesar de vender um produto com alta qualidade, a polícia acredita que J. se preocupava mais com a imagem do produto vendido, por isso o uso do LED nas embalagens.
Segunda investigação
Em outra ação policial, realizada no mesmo dia, no bairro Buritis, M.G.D.N. (conhecido como Magu), de 40 anos, foi preso suspeito envolvimento com o tráfico de drogas. Ele foi flagrado, próximo ao imóvel em que mora, comercializando ecstasy. No apartamento de Márcio, os investigadores encontraram, debaixo de uma cama beliche, 1.600 comprimidos da droga, escondidos dentro de uma caixa.
O Delegado que coordena as investigações Windsor de Mattos Pereira, explicou que Márcio tinha uma participação menos importante na organização criminosa a qual faz parte, apesar da grande quantidade de droga encontrada com ele.
O Inspetor do Denarc, Vander Tavares, ressaltou que o foco das duas investigações é a migração de traficantes de Sabará, na Região Metropolitana, para a capital. Ainda que as prisões do casal (J. e C.) e de Márcio não tenham relação entre si, a polícia identificou que tanto J., quanto o chefe da organização criminosa a qual M. pertence (ainda não identificado), são daquela cidade.