Na manhã desta terça-feira (2), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou a operação Tracert, em Belo Horizonte e na Região Metropolitana, que culminou na prisão de seis pessoas. Eles são suspeitos de integrarem uma organização criminosa que aplicava golpes para o pagamento de impostos e taxas públicas. Entre os presos estão A.F.C.S, 32 anos, que seria o hacker da quadrilha; B.A.M.F, de 33, que exercer a função de tesoureiro, além de captar pessoas para atuar na organização; E.A.F, de 33; T.F.G.A, de 32; S.Q.P, 28; e P.H.C, de 31.
A Delegada Cinara Rocha revelou que as investigações tiveram início há cerca de um ano, por meio de uma denúncia. As investigações constataram que a quadrilha invadia a conta bancária de clientes e fazia o pagamento de impostos ou taxas a pessoas captadas pelo grupo. De acordo com o apurado, os suspeitos ofereciam o pagamento com um desconto de 30%. ¿Nesse momento, a pessoa realizava o pagamento de 70% do valor para a organização criminosa, que por meio do hacker, invadia a conta corrente de um terceiro de boa fé e realizava a quitação, ficando com o valor recebido¿, explicou a Delegada.
Durante a ação foram apreendidos notebooks, aparelhos celulares, um Porsche, uma caminhonete S10 e um Pálio. O nome da operação Tracert refere-se a um comando do programa Windows utilizado para rastrear IP de computadores.
Os suspeitos irão responder por estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e invasão de dispositivo informático alheio. As investigações prosseguem com o objetivo de identificar novas vítimas.
A ação foi realizada pela 1ª Delegacia de Polícia Civil Sul, pertencente ao 1º Departamento de Polícia Civil em BH.
O Por Dentro de Minas não conseguiu contato com a defesa dos presos.