Na manhã desta quarta-feira (05), a Polícia Federal deflagrou a Operação “Escobar”, para combater corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, obstrução de justiça e violação de sigilo funcional.
Foram cumpridos sete mandados judiciais de busca e apreensão em escritórios de advogados envolvidos, três mandados judiciais de prisão preventiva e um mandado judicial de prisão temporária. Também foram cumpridos mandados de intimação, para que possíveis envolvidos prestem esclarecimentos.
A investigação teve início após a apreensão, na casa de investigados, de documentos sigilosos e internos da Polícia Federal, quando do cumprimento de mandados da Operação “Capitu”, em novembro de 2018. Feitos os levantamentos e inúmeras diligências, foi possível constatar que advogados teriam cooptado servidores desta instituição, no intuito de obter, de forma ilegal, acesso a informações sigilosas ligadas a investigações em andamento nesta Superintendência. Os advogados com acesso privilegiado às informações usavam tal artifício para oferecer a seus clientes facilidades ilegais. Tal atitude não só prejudica investigações como coloca em risco a segurança dos Policiais envolvidos nos trabalhos.
A repressão contra atos de servidores do órgão policial é extremamente sensível e, embora cause desconforto aos investigadores e a toda a instituição, é essencial para a manutenção da lisura e do compromisso que a Polícia Federal tem de servir à sociedade brasileira.
O Por Dentro de Minas tenta contato com a defesa dos envolvidos.
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