Cinco pessoas, entre empresários e servidor público, foram indiciadas por fraude em processo licitatório e falsificação de documentos contra o município de Januária. Essa é a conclusão do Inquérito Policial que apurou a aquisição de circuitos de câmeras de segurança para as Unidades de Acolhimento Institucional (UAI) de Januária. O trabalho da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) iniciou com a apuração da falta de recursos e alimentação para os internos das Unidades de Acolhimento.
Segundo as investigações, A. B. da S., de 43 anos, o então Secretário Municipal de Assistência Social, e o empresário A. L. de S. , 40 anos, teriam superfaturado orçamentos para aquisição das câmeras das UAI´s sem atingir o limite que obrigaria a contração por licitação. Além deles, S. L. L., 39 anos; A. S. M. P., 45, e C. E. P. V., 56, também estariam envolvidos no esquema.
Pelos levantamentos, proprietários de duas empresas participaram das fraudes nos orçamentos. Ambas, apesar de possuir Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) distintos, são registradas no mesmo endereço. Uma delas atua no ramo de recarga de cartuchos.
A PCMG identificou, ainda, que realizada a contratação com a prefeitura, o serviço não foi prestado, mas o secretário atestou a execução. Assim, o dinheiro foi pago e o processo licitatório concluído e arquivado.
Outros crimes em desfavor do município estão sob apuração para identificação da autoria.
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