Após um ano de trabalho de inteligência e monitoramento conduzido pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), foi realizada, na manhã desta quinta-feira (6), a Operação Barões. A ação visou desarticular uma organização criminosa mineira envolvida com o tráfico interestadual de drogas, sobretudo no estado do Mato Grosso do Sul (MS).
No curso dos trabalhos foram cumpridos quatro mandados de prisão, além de uma prisão em flagrante, e apreendidos grande quantidade de lotes de medicamentos sem notas fiscais, carimbos falsos, dinheiro e documentos. O material foi encontrado em posse de Bruno da Silva Ferreira, apontado pelas investigações como líder da facção criminosa. Ele era o responsável pelo contato com os fornecedores no Mato Grosso do Sul, assim como pelo planejamento logístico das operações do grupo.
A ex-mulher de Bruno, Jumara Novaes da Silva, também foi presa nessa etapa da operação. Ainda foram cumpridos mandados contra Bruno Henrique Lopes Vieira e Odair Nunes de Oliveira. Ambos já estavam presos por transporte de remédios e de maconha, respectivamente. Uma mulher também foi presa em flagrante, nesta quinta-feira, com uma barra de maconha.
Bruno é proprietário de duas farmácias na região de Venda Nova, local onde foi preso.
Prisões e apreensões em 2018
No ano passado, durante as investigações conduzidas pelo Grupo de Combate à Organização Criminosa da PCMG, com atuação junto ao Ministério Público (GCOC/MP), foram apreendidos cerca de 1500 quilos de maconha, droga que pertencia ao grupo.
No dia 13 de maio, foram apreendidos 652 quilos de maconha, em Uberaba. Já no dia 12 de junho, a apreensão foi de 823 quilos da droga, em Bataguassu (MS). Em razão dessas apreensões, Odair Nunes, que fazia o transporte das drogas, foi preso.
O promotor de Justiça Luiz Felipe Cheib ainda destacou que, nessa quarta-feira (5), foi identificado um carregamento de 210 quilos de pasta base de cocaína no MS que, possivelmente, abasteceria o grupo criminoso mineiro. A droga foi apreendida, mas o condutor do veículo onde estava o material conseguiu fugir.
Esquema criminoso
O Delegado Antônio Prado, que coordena as investigações pelo GCOC/PC/MP, explicou que o grupo agia de forma organizada. Bruno da Silva alugava carros em locadoras da capital para servir como ‘batedores’, escoltando o outro veículo (com placa clonada), o qual fazia o transporte da droga. Ainda conforme investigações, as drogas eram compradas no MS e vendidas na capital, sempre no esquema de atacado.
O Chefe do Departamento de Combate ao Narcotráfico (Denarc) da PCMG, Júlio Wilke, ressaltou a importância dessa etapa da operação e garantiu que as investigações prosseguem a fim de identificar todos os envolvidos no esquema criminoso.
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