As investigações duraram 15 meses e foi apurado que a organização criminosa era composta por cinco integrantes: J. R. S., 30 anos, líder do grupo, sua irmã, A. R. S., 40, seu pai, S. R. S., 75, seu cunhado, W. R, 36, e sua companheira, A. R. F. R., 20. Os levantamentos apontam que J. R. S. emprestava dinheiro a juros, cobrando taxas que variavam de 7% a 22%, com o auxílio direto de sua irmã, A. R. S., que atuava gerenciando as transações, inclusive utilizando sua própria conta corrente. A. R. F. R. atuava entregando o dinheiro negociado para terceiros, enquanto S. R. S. e W. R. atuavam na lavagem de capitais.
Foram identificadas transações financeiras milionárias nas contas bancárias dos investigados, bem como compra, venda e troca de dezenas de veículos e imóveis. Somente em uma das contas bancárias de A. R. S. foram movimentados R$ 1,5 milhão. Os investigados foram indiciados por crimes contra a economia popular, organização criminosa, lavagem de capitais e sonegação fiscal, e denunciados pelo Ministério Público, que iniciou processo penal contra eles.
Sequestro de bens
Além das prisões, os policiais civis cumpriram cinco mandados de busca e apreensão, arrecadando documentos, telefones celulares, cheques e dinheiro, no valor de aproximadamente R$ 220 mil, além de cumprirem mandados de sequestro de bens, incluindo cinco imóveis, três veículos e todos os valores mantidos no sistema financeiro nacional pelos investigados, alcançando cerca de R$ 2,5 milhões em bens e valores sequestrados.
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