A Polícia Civil de Minas Gerais em parceria com o Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Itabirito, do Grupo Especial do Patrimônio Público – GEPP, e do Grupo de Apoio Operacional Policial – GOP – ligado ao Núcleo Especial de Combate à Corrupção – NECC – realizaram, na manhã de hoje (19), a Operação Pedra Vermelha. O objetivo foi combater fraudes à licitações destinadas à contratação de empresas que executam serviços de transporte escolar, de pavimentação e “tapa-buracos” em Itabirito, bem como desvios de recursos públicos na destinação de verbas integrantes do Fundo de Desenvolvimento de Itabirito – FUNDI.
Foram cumpridos 26 mandados, entre eles nove de prisão, incluindo dos secretários de Desenvolvimento Econômico e de Obras da cidade de Itabirito, além de 17 mandados de busca e apreensão. Uma pessoa encontra-se foragida. “A Polícia Civil ficou responsável pelo levantamento dos alvos e execução da operação, oportunidade em que apreenderam veículos de luxo, dinheiro, arma de fogo, computadores, celulares e diversos documentos que vão tornar a investigação mais robusta”, destacou o Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária, Delegado-Geral Carlos Capristrano. “Das sete pessoas presas, duas são sócias de uma empresa de pavimentação e o cumprimento dos mandados ocorreu na capital. O irmão do atual prefeito da cidade e outras quatro pessoas foram presas em Itabirito. Até o momento não temos indícios de que o chefe do executivo local esteja envolvido”, completou.
O promotor de Justiça Fabrício Jose da Fonseca Pinto explicou como começaram as apurações. “A investigação teve inicio com os relatos de um colaborador que nos trouxe os elementos indiciais que demostravam as fraudes em três setores do município. É uma organização criminosa que se estruturou a partir da atuação do secretário de desenvolvimento econômico e com a atuação do secretário de obras. Esses três núcleos atuavam em contratos firmados para transporte de alunos, contratos também celebrados com o município na área de pavimentação e tapa buracos e também houve um desvio de cerca de 200 mil reais do fundo de desenvolvimento de Itabirito, que foram usados para beneficiar o senhor Emiliano, irmão do atual prefeito da cidade”, explicou.
A operação contou com a participação de 15 Delegados, 59 investigadores e escrivães da Polícia Civil e contou com o apoio aéreo da Coordenação Aerotática, além de três Promotores de Justiça e três servidores do Ministério Público.
Os presos responderão pelos crimes de falsidade ideológica, organização criminosa, fraude em licitação, peculato e lavagem de dinheiro.
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