Uma das principais datas comemorativas, o Dia das Mães é aguardado por lojistas e consumidores, e este ano a expectativa é positiva para a data. Pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) mostra que 81,2% dos consumidores da capital pretendem presentear as mães neste ano. Entre eles, sete em cada dez irão comprar itens de até R$ 150. “Estes resultados indicam que as pessoas estão cada vez mais dispostas a consumir, o que é reflexo da melhora do cenário econômico do País. Além disso, a data possui um grande apelo emocional”, comenta o vice-presidente da CDL/BH, Marco Antônio Gaspar.
O tíquete médio dos presentes deve ser de R$ 122,75. O valor é 14,19% maior do que o registrado no ano passado. “O aumento da taxa de emprego possibilitou um crescimento da renda disponível, por isso, as pessoas pretendem investir em presentes com preços maiores”, explica Gaspar. O valor desembolsado pelo consumidor neste Dia das Mães pode variar conforme o tipo de produto escolhido. Quem for presentear com calçados e acessórios irá desembolsar o maior valor, o tíquete médio para estes itens será de R$ 129,41. A compra de roupas deve girar em torno de R$ 125,58. Já os menores valores pagos serão em perfumes e hidratantes (R$ 76,09) e joias ou bijuterias (R$ 112,50). Os consumidores que estão dispostos a desembolsar um valor mais alto nesse Dia das Mães pertencem a Classe A/B (R$ 169,44). Já entre os gêneros, o tíquete médio das mulheres será mais alto (R$ 125,60) que o dos homens (R$ 113,75). Na abertura da pesquisa por regiões da cidade, os consumidores das Regionais Pampulha (R$ 143,90) e Centro-Sul (R$ 140,91) são os que apresentaram os maiores valores para o tíquete médio.
O dinheiro será a forma de pagamento mais utilizada pela maioria dos consumidores (42,1%). Já 20,3% dos consumidores vão optar pelo cartão de débito. “As pessoas estão buscando maneiras de evitar o endividamento, por isso elas vão optar pelas compras à vista”, esclarece o vice-presidente da CDL/BH. As outras formas citadas foram: parcelado no cartão de crédito (19,5%) e à vista no cartão de crédito (15,9%).
Roupas, perfumes e hidratantes lideram a preferência dos consumidores
O produto mais procurado neste Dia das Mães para presentear serão as roupas, conforme 31,4% dos entrevistados. “A escolha pelas roupas se deve ao fato da grande variedade de produtos e preços disponíveis para escolha”, afirma Gaspar. Perfumes e hidratantes também estão entre os itens mais procurados (16,9%). Em seguida, aparecem os calçados e acessórios (11,6%); joias e bijuterias (6,4%); utensílios domésticos (5,8%); maquiagens em geral (4,4%); calçados (4,3%); flores (3,5%); bombons (3,5%); cama, mesa e banho (3,4%); livros (2,3%); eletrodomésticos (1,9%); produtos para o cabelo (1,4%); celular (0,8%) e ainda não sabem (2,2%).
A preferência varia de acordo com cada região da capital. Para os consumidores das Regionais Barreiro, Leste, Nordeste e Pampulha as roupas são os produtos ideais para presentear. Já os calçados e acessórios são a escolha de quem está nas Regionais Centro-Sul e Venda Nova. As joias e bijuterias foram os itens preferidos de quem está no Barreiro e Venda Nova e os perfumes e hidratantes dos consumidores da região Norte e Oeste.
Consumidores preferem realizar suas compras perto de casa
De acordo com 53,2% dos entrevistados, o local escolhido para adquirir o presente para o Dia das Mães será em estabelecimentos que fiquem perto de suas casas. Já 32,6% preferem próximo ao trabalho. O shopping center foi à opção citada por 50,4% dos consumidores como lugar ideal para a realização das compras, seguido pelas lojas de rua em centro comercial (39,8%) e internet (8,7%).
Maioria dos consumidores irá comemorar o Dia das Mães
Segundo 77,7% das respostas, a comemoração do Dia das Mães não ficará restrita apenas ao presente. O almoço em casa ou na residência de parentes foi à opção escolhida por 50,1% dos consumidores para celebrar a data. Em seguida aparecem: almoço fora (restaurantes) (24,8%); viagem (1,8%) e lanchar fora (1,0%). Os que não pretendem comemorar a data somam 22,3% dos entrevistados. O custo médio das comemorações deve ficar em R$ 120,90.
Preço é decisivo no momento da compra
Para 31,4% dos consumidores, o preço dos produtos é o que mais os atrai durante as compras. O segundo ponto que chama a atenção dos entrevistados é a localização da loja, com 12,8% das respostas. Os demais atrativos citados foram: qualidade do produto (12,0%); promoções e sorteios (8,4%); bom atendimento (8,0%); forma e prazo de pagamento (7,7%); agilidade no atendimento (5,6%); ambiente agradável (5,2%); educação e cortesia dos funcionários (4,1%); marca/grife do produto (3,4%) e credibilidade da loja (1,4%).
Entre os três principais itens citados como fatores decisivos na hora das compras, o preço foi o principal fator para os consumidores das Regionais Barreiro, Leste, Nordeste, Norte, Oeste e Venda Nova. A qualidade do produto é determinante para quem está nas regiões Oeste, Norte, Venda Nova, Pampulha e Centro Sul. Já a localização é um fator essencial para os entrevistados das Regionais Nordeste, Oeste, Norte, Centro Sul e Pampulha.
Já o principal fator que pode dificultar as compras, segundo a maioria dos entrevistados (53,0%) é o alto preço das mercadorias. As demais dificuldades apresentadas foram: pouca vaga de estacionamento (16,6%); atendimento ruim (12,1%); lojas muito cheias (7,1%); qualidade dos produtos (4,6%); juros altos (4,0%); pouca variedade de produtos (1,6%) e pouca flexibilidade na negociação (0,8%).
Nas Regionais Norte, Nordeste, Oeste, Barreiro e Noroeste o preço alto figura entre as principais dificuldades na hora de efetuar as compras. Já o atendimento ruim foi amplamente citado pelos consumidores das regiões Pampulha, Centro-Sul, Leste, Barreiro e Venda Nova. A falta de vagas para estacionar é um problema no momento das compras principalmente para quem está nas Regionais Oeste, Nordeste, Noroeste, Pampulha e Leste.
Maioria dos consumidores comparam preços
Para 68,9% dos consumidores entrevistados é um hábito frequente pesquisar o valor dos presentes em diferentes lojas, antes de efetuarem as compras. Os que fazem este tipo de levantamento às vezes totalizam 18,9%. Os consumidores que raramente ou nunca realizam comparação dos valores somam 7,4%. Entre as classes sociais, a classe E é a que mais faz pesquisa de preço (51,6%).
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