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Polícia realiza operação em Patos de Minas contra falsificação de carteiras de estudante

Carteiras de estudante falsificadas - Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em Patos de Minas realizou, nessa terça-feira (15), operação na região para combate à falsificação de documentos, com foco específico em carteiras de estudantes. Foram cumpridos, inicialmente, três mandados de busca e apreensão, após representação embasada em levantamentos realizados pela PCMG.

Durante a operação, denominada “Terceiro Grau”, cinco pessoas foram conduzidas à delegacia, sendo apreendidos diversos materiais falsos. Inicialmente, foram contabilizados 1.147 casos de adulteração de carteiras de estudantes, sendo apreendidos, ainda, duas impressoras e um computador utilizados para a prática do crime e mais 754 carteiras em branco, que seriam utilizadas para novas falsificações.

O Chefe do Posto Integrado de Perícias em Patos de Minas, Reginaldo Cadete, informou que o número pode ser maior, já que, em análise preliminar, constataram-se os nomes de 24.336 supostos alunos, espalhados por todo o Brasil. O Delegado Regional, Luiz Mauro, ressaltou o empenho da equipe de policiais civis, informando que investigações como esta serão constantes, já que fomentam toda espécie de crimes. “O número surpreende. Mais ainda, o que assusta é o risco que essas próprias pessoas correm ao fornecer seus dados para estelionatários e falsificadores”, disse.

O Chefe do Departamento, Delegado Felipe Colombari, informou que as pessoas que utilizam indevidamente dos documentos falsos estão sujeitos à prisão em flagrante, sem direito a fiança. Adiantou, ainda, que a relação de fraudadores será encaminhada para a chefia do Executivo municipal e para as universidades/faculdades e Sindicato de Produtores Rurais de Patos de Minas como forma de auxiliarem na fiscalização. “São atitudes como essa que encarecem ingressos de eventos para o lazer e passagens de transporte público. Há sempre alguém que paga a conta e não pode ser a população de bem, que age dentro da legalidade”, afirmou. “Esse é mais um mecanismo que leva à corrupção generalizada e não pode ser tolerado”, alertou Colombari.

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