A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) ratificou, nesta segunda-feira (14), a prisão em flagrante delito do ortopedista D. O. pelo crime de corrupção passiva. O autuado estava de plantão no Hospital de Pronto Socorro (HPS), que atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e, portanto, sem cobrança de quaisquer valores, quando solicitou a uma paciente a quantia de R$150 para emitir um laudo médico.
Durante a colheita das provas testemunhais, o Delegado plantonista confirmou a veracidade dos fatos e apurou uma possível existência de cobranças ilegais por parte de profissionais da saúde, de diversas especialidades médicas, de valores indevidos, durante atendimentos médico-hospitalares pelo SUS.
Documentos relativos à prisão em flagrante de D. O. foram apreendidos e comprovam a materialidade do crime de corrupção passiva, cuja pena pode chegar a 12 anos de prisão.
Em interrogatório, o investigado reservou-se ao direito de permanecer em silêncio. Ele foi autuado em flagrante e encaminhado ao Sistema Prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
O inquérito policial foi encaminhado para a Delegacia de Crimes contra a Administração Pública para prosseguimento das investigações. O Ministério Público também acompanha as investigações.
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