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Polícia prende três homens por roubo qualificado e associação criminosa

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu Christian Eduardo dos Santos Soares, de 20 anos, Almiro Pereira Martins Junior, de 25, e Rodrigo Laurindo dos Santos, 30, por roubo qualificado e associação criminosa. Os homens são suspeitos de planejar e executar um assalto a uma residência, na madrugada de sábado (21), no bairro Alto Vera Cruz, na capital.

Por meio de investigação, a PCMG constatou que Rodrigo, a princípio apontado como uma das vítimas, foi um dos mentores do crime. Ele e a vítima começaram a ter contato por meio de um site comercial, onde negociaram a troca de dois veículos automotores.

“O Rodrigo começou a frequentar a residência da vítima, ganhar confiança e efetivamente trocou os veículos. No dia da prática delituosa, ele foi até a casa dela dizendo que iria consertar a peça da motocicleta que ele havia trocado. E assim que ele estava indo embora, a vítima abriu o portão e ambos foram abordados”, detalhou o Delegado Fernando Andrade.

Os suspeitos levaram a vítima e Rodrigo para dentro da casa, onde mais duas pessoas foram feitas reféns, amarradas e amordaçadas. Durante toda a madrugada os suspeitos vasculharam a casa e conseguiram subtrair diversos objetos.

Assim que o crime foi registrado, a PCMG iniciou o trabalho investigativo. Durante a análise das imagens de câmeras de segurança da região, os policiais notaram algumas condutas suspeitas de Rodrigo, que levaram a crer que ele não seria uma vítima, mas sim um dos co-autores. Foi possível observar, por exemplo, que ele sinalizou aos outros assaltantes o momento certo de agir, quando a vítima já estava vulnerável e o portão de sua residência aberto, facilitando a abordagem.

Na tentativa de ludibriar os policiais, o bando simulou o roubo do carro de Rodrigo, abandonando o veículo logo em seguida. Da residência foram levados relógios, um carro, televisores, cerca de R$23 mil em dinheiro, algema, mochila, passarinhos e telefone celular.

A PCMG constatou, também, que Rodrigo indicou um endereço falso durante o registro do roubo. Ao localizar o verdadeiro endereço, os investigadores surpreenderam o homem, que admitiu a participação no crime e indicou os nomes dos outros autores. Nas casas dos três foram recuperados os objetos roubados.

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