
A Polícia Civil abriu um processo para apurar a circunstancia da morte de quatro em um mesmos hospital de Uberaba, durante a madrugada de terça-feira, 20 de março.
Conforme o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro de Uberaba onde ocorreu as mortes, as mortes de quatros bebês na instituição não foram provocadas por contaminação pela bactéria KPC.
Ainda segundo o hospital, a conclusão se deve pelos resultado dos exames realizados a partir de amostras sanguíneas. Dois recém-nascidos dos 18 que encontra-se na unidade estão apresentaram a bactéria e estão recebendo tratamento para a infecção.
Nota da Secretária de Saúde de Uberaba
A Secretaria de Saúde de Uberaba, por meio da Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e Regulação, estão acompanhando e atuando junto ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, após serem informados dos óbitos de quatro recém-nascidos prematuros que estavam na UTI Neonatal. Segundo Marcos de Almeida Ribeiro, chefe do Departamento de Vigilância Sanitária, a equipe foi à unidade hospitalar onde confirmou que já estava sendo feito trabalho de desinfecção da unidade, bem como avaliaram que a parte de insumo, pessoal e escala estava tudo correto. Ainda segundo ele, amanhã o HC encaminhará o relatório do ocorrido, lembrando que o monitoramento por parte da VISA será contínuo até que tudo seja esclarecido.
Ribeiro informa que foram colhidos materiais dos pacientes para exame que indicará a causa mortis, não podendo especular ou confirmar qualquer motivo. “Teremos os resultados em 72h. Não temos como confirmar o motivo do óbito dos pacientes. Temos que aguardar. Até o momento não há correlação entre os óbitos. Vamos acompanhar e monitorar todas as ações do hospital, até sair todos os resultados e saber o que aconteceu”, afirmou.
O secretário de Saúde Iraci Neto, destaca que a Junta Reguladora, formada após um surto da bactéria no Hospital de Clínicas em setembro de 2017, continua ativa e foi acionada para uma reunião emergencial, onde serão discutidos as ações e procedimentos, bem como analisado os relatórios emitidos pela unidade hospitalar, em relação ao ocorrido atual. A Junta Reguladora é formada por representantes da Secretaria de Saúde, Superintendência Regional de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento – UPAs, representantes dos prestadores de serviço, como por exemplo, Hospital de Clínicas, Hospital Regional, Hospital Mário Palmério, Hélio Angotti, entre outros, além do Ministério Público.
Luiz Gustavo, chefe do setor de Regulação da SMS, explica que a Central de Regulação do Estado, já deixou os prestadores de serviço de outras regiões, alertados sobre a possibilidade de receberem recém-nascidos, caso não seja encontrados leitos vagos de UTI Neonatal na cidade.
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